"Identity" marca a estreia discográfica da banda portuguesa Blame Zeus. Segundo o press release, a banda do Porto é composta por músicos experientes em vários estilos e que juntam no mesmo pote rock, blues e metal e tal não está muito longe da verdade. Na verdade, o som da banda não é muito fácil de definir embora se possa concluir que no final de ouvir estas treze músicas, esta balança pende principalmente para o lado do rock do que propriamente do metal, mas que não é estanque ao ponto de não incluir outras vertentes - uma certa veia alternativa e gótica, as duas devido ao timbre de Sandra que apontam nesse caminho.
Há muitos nomes que nos surgem e que até servem para nos situar, tais como Lacuna Coil e The Gathering do lado do metal, mas também temos uns toques aqui e ali de Tool e até de Candlebox, com as devidas distâncias das bandas citadas. Mais do que as músicas em si, o que salta ao ouvido é a qualidade da produção, poderosa, moderna mas mesmo assim orgânica, perfeita para as diferentes disposições por onde "Identity" nos leva a passear, onde a energia contagiante de "Clocks" e "The Apprentice" convivem muito bem com a calma, mas intensamente emotiva "Accept".
Como um todo, e apesar de impressionar pela qualidade do som, fica a ideia de que faltam mais músicas marcantes e que nem todas as treze são totalmente eficazes, mas esse será um ponto que até se perdoa tendo em conta que se trata o primeiro álbum (mesmo que os músicos sejam experientes). Por outro lado, "Identity" no seu todo, é um álbum que tem um certo apelo comercial e que tem potencial para ir além das fronteiras do nosso país. E não será acaso, há aqui talento para isso e para muito mais. Vejamos até onde eles podem ir. O começo promete.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Há muitos nomes que nos surgem e que até servem para nos situar, tais como Lacuna Coil e The Gathering do lado do metal, mas também temos uns toques aqui e ali de Tool e até de Candlebox, com as devidas distâncias das bandas citadas. Mais do que as músicas em si, o que salta ao ouvido é a qualidade da produção, poderosa, moderna mas mesmo assim orgânica, perfeita para as diferentes disposições por onde "Identity" nos leva a passear, onde a energia contagiante de "Clocks" e "The Apprentice" convivem muito bem com a calma, mas intensamente emotiva "Accept".
Como um todo, e apesar de impressionar pela qualidade do som, fica a ideia de que faltam mais músicas marcantes e que nem todas as treze são totalmente eficazes, mas esse será um ponto que até se perdoa tendo em conta que se trata o primeiro álbum (mesmo que os músicos sejam experientes). Por outro lado, "Identity" no seu todo, é um álbum que tem um certo apelo comercial e que tem potencial para ir além das fronteiras do nosso país. E não será acaso, há aqui talento para isso e para muito mais. Vejamos até onde eles podem ir. O começo promete.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
