Devil Lee Rot já é um nome clássico do underground, muito associado ao ocultismo - o nome não é coincidência, a designação que goza de um trocadilho brilhante com o nome do primeiro vocalista dos Van Halen, chega aqui através da Iron, Blood & Death Corporation ao seu sexto álbum de uma carreira com treze anos, que sempre intervalou os álbuns com splits. Não se pode dizer que esta proposta difere muito daquilo que a banda tem feito ultimamente, ou seja uma espécie de doom rock muito primitivo e é exactamente isso que oferecem.
O problema é que o som de "Doom Devilution" é horrível. Soa a ensaio de uma banda de inícios dos anos oitenta. Podridão tudo bem, mas de forma a que resulte numa incremento de interesse para a audição das músicas. Neste caso, o efeito é absolutamente contrário. O som manhoso de bateria, está muito à frente na mistura (para além de ser nitidamente programada), e em faixas como "Sadness Of The Unlight" e "Son Of The Dawn", o som de guitarra é do piorio. Quer dizer, não apenas nessas faixas, mas são essas que soam ainda pior que todas as outras.
É um álbum que mesmo para os padrões actuais do underground, soa muito a pouco, fraquinho, fraquinho que até dá dó. Quarenta e três minutos que parecem quarenta e três dias. A sua costela excêntrica poderá garantir que os adeptos de coisas mais estranhas gostem disto, mas para o comum apreciador de metal extremo, o melhor conselho é mesmo, e como diria o Jorge Jesus, treinador do S.L.B.... fugem!!!
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira
O problema é que o som de "Doom Devilution" é horrível. Soa a ensaio de uma banda de inícios dos anos oitenta. Podridão tudo bem, mas de forma a que resulte numa incremento de interesse para a audição das músicas. Neste caso, o efeito é absolutamente contrário. O som manhoso de bateria, está muito à frente na mistura (para além de ser nitidamente programada), e em faixas como "Sadness Of The Unlight" e "Son Of The Dawn", o som de guitarra é do piorio. Quer dizer, não apenas nessas faixas, mas são essas que soam ainda pior que todas as outras.
É um álbum que mesmo para os padrões actuais do underground, soa muito a pouco, fraquinho, fraquinho que até dá dó. Quarenta e três minutos que parecem quarenta e três dias. A sua costela excêntrica poderá garantir que os adeptos de coisas mais estranhas gostem disto, mas para o comum apreciador de metal extremo, o melhor conselho é mesmo, e como diria o Jorge Jesus, treinador do S.L.B.... fugem!!!
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira