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Entrevista aos Allegaeon


Vindos do Colorado, Estados Unidos, os Allegaeon, banda auto-intitulada de “Modern Melodic Death… NOT METALCORE, DEATHCORE or any other CORE”, formados em 2008 e com o seu álbum de estreia lançado em 2010, têm vindo a surpreender imenso, participando em tours com bandas conceituadas tais como Chimaira e Arsis, e assinando ao fim do lançamento do EP de estreia, em 2009,com a enorme Metal Blade Records. Lançaram, em Junho, “Elements of the Infinite”, o terceiro álbum da surpreendentemente recente carreira da banda e, como tal, Ezra Haynes, vocalista da banda, aceitou trocar umas palavras sobre o novo álbum e eventos recentes da história da banda.



M.I. - Antes de mais, obrigado por arranjares tempo para responder a esta entrevista. Lançaram o vosso terceiro álbum há uns meses, intitulado “Elements of the Infinite”, e já vamos abordar o assunto. Mas primeiro, podias apresentar a banda aos nossos leitores e dar-lhes uma breve noção do vosso passado?

Boas pessoal, somos os Allegaeon vindos de Colorado, USA. Andamos por aí desde 2008 e de certa forma somos considerados melodic death metal. 


M.I. - Como foi assinar um contrato com uma editora tão grande como a Metal Blade Records logo depois de lançarem o vosso EP de estreia? 

Foi uma coisa surreal. Fazer parte da familía Metal Blade é uma grande honra. Para além disso, os membros do staff da Metal Blade são no geral óptimas pessoas. Eles tomam bem conta de nós, definitivamente.


M.I. - Agora de volta ao “Elements of the Infinite”, fala um bocado do álbum e o que esperar ao ouvir o álbum pela primeira vez, para quem ainda não o ouviu.

Resumindo, é um álbum com orquestrações muito complexo. É seguro dizer que de todos os nossos álbuns, este foi aquele em que depositamos mais trabalho. É de longe o nosso favorito até hoje.


M.I. - Vocês fizeram parte recentemente da “The Artery Metal Tour” ao lado de Chimaira, The Plot In You, Upon This Dawning e Silence The Messenger. Como correu? O público aderiu bem às músicas novas?

Foi brutal! Foi uma das nossas tours com mais sucesso. Não só as nossas músicas foram bem recebidas pelo público mas também as bandas eram só constituídas por óptimas pessoas.


M.I. - Ainda em relação à tour, alguma história de backstage engraçada? Penso que todos os que acompanham Allegaeon estão à espera de uma boa história aqui.

No nosso primeiro dia de tour com Arsis e Exmortus, decidimos ser tatuados no local do evento, cujo dono não queria ter qualquer responsabilidade pela acção. Portanto, a meio da tatuagem tivemos que parar e mudar a operação para o beco de trás. Para mim, há qualquer coisa engraçada em relação a fazer uma tatuagem num beco.


M.I. - Planeiam em tocar na Europa em breve? Talvez em Portugal?

Nós, de facto, planeamos ir para a Europa ainda este ano. Que eu saiba, já há datas agendadas e estamos a tentar agendar para 6 semanas consecutivas. Ainda não sei é de datas em Portugal.


M.I. - Vocês lançaram dois vídeos relativos ao novo álbum, mas o da “1.618” destaca-se. Diz-nos o que voz levou a fazer um vídeo tão espectacular.

Achamos que era hilariante provocar todos os subgéneros do metal. Prestar atenção a internet leva por norma a ver comentários feitos por pessoas a argumentar a que género específico cada banda pertence, e quisemos gozar com isso.


M.I. - Michael Stancel e Brandon Park fazem agora parte da banda. Como é que se estão a sair?

Encaixam na perfeição. Ambos têm as cabeças sólidas nos ombros, com atitudes muito profissionais. É agradável ter pessoas que estão tão dedicadas ao projecto como o resto da banda.


M.I. - Mais uma vez, obrigado pelo teu tempo! Alguma coisa que queiras dizer aos vossos fãs/seguidores portugueses?

Obrigado por gastarem o vosso tempo para nos ouvir! Esperamos mesmo visitar o vosso país em breve.

Entrevista por Sara Leitão