“Holy freakshow circus, Batman!” É o que apetece dizer assim que se vê uma foto da banda New Jacobin Club. O nome já adivinhava algo do género mas como não há nada como realmente, só mesmo com a confirmação visual é que se chega à conclusão que estamos perante algo muito estranho. Será que há igual estranheza ao ouvir a banda? Como não há nada como realmente… “Soldiers Of The Mark” é aquilo que as imagens deixam transparecer e um pouco mais. Se o imaginário da banda nos remete para EBM estranho, death rock (ou rock gótico misturado com new wave), o que o som nos mostra é uma forte incidência nos ritmos rock com bons riffs a marcar as músicas.
Embora as vozes de The Horde (também a cargo da guitarra), da Mistress Nagini (também nas teclas) e de Posion Candi (também na percussão e no teremin) realmente clamem pelos tempos idos da new wave/gótico dos inícios da década de oitenta, há aqui um cuidado instrumental que parece transcender toda a cena que ainda existe desde essa altura e que consiste em recriar (com mais ou menos qualidade) esse espírito. Para quem não suporta o género, será uma forma de testar a sua abertura, já que há uma qualidade óbvia a cada um destes temas.
A banda canadiana já lançou quatro álbuns e ao quinto álbum, toda essa experiência nota-se de olhos fechados, ou por outras palavras, a imagem da banda e a sua (forte) componente teatral não têm qualquer influência na qualidade musical e de certa forma até é refrescante ter-se uma banda que parece um circo de horrores e que se notabiliza pelo som que fazem. Músicas como “My Smile” e “Seal Of Metatron” são vícios do início ao fim, mostrando que a banda tem seis pessoas mas que todas têm um papel preponderante em cada canção. Para quem não os conhece, será uma grande surpresa. Para quem os conhece, certamente, uma confirmação.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Embora as vozes de The Horde (também a cargo da guitarra), da Mistress Nagini (também nas teclas) e de Posion Candi (também na percussão e no teremin) realmente clamem pelos tempos idos da new wave/gótico dos inícios da década de oitenta, há aqui um cuidado instrumental que parece transcender toda a cena que ainda existe desde essa altura e que consiste em recriar (com mais ou menos qualidade) esse espírito. Para quem não suporta o género, será uma forma de testar a sua abertura, já que há uma qualidade óbvia a cada um destes temas.
A banda canadiana já lançou quatro álbuns e ao quinto álbum, toda essa experiência nota-se de olhos fechados, ou por outras palavras, a imagem da banda e a sua (forte) componente teatral não têm qualquer influência na qualidade musical e de certa forma até é refrescante ter-se uma banda que parece um circo de horrores e que se notabiliza pelo som que fazem. Músicas como “My Smile” e “Seal Of Metatron” são vícios do início ao fim, mostrando que a banda tem seis pessoas mas que todas têm um papel preponderante em cada canção. Para quem não os conhece, será uma grande surpresa. Para quem os conhece, certamente, uma confirmação.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira