Thrash metal está na ordem do dia mas isso não é novidade nem surpresa nenhuma. A maior surpresa é mesmo o thrash metal ainda estar na ordem do dia. Os Odium até poderão ser desconhecidos da grande parte dos nosso leitores, mas uma carreira de mais de vinte anos e sete álbuns editados (a contar com este "The Science Of Dying") lhes tira. O seu talento poderá não ser imediato detectado na primeira audição deste trabalho e isso já será algo para nos deixar com a pulga atrás da orelha. Quando uma banda toca um género que está em alta e o trabalho em questão não usa de forma gratuita todos os gatilhos que há para usar, é sinal de que mais algumas adições são necessárias até para que algo mais se revele.
claro que um malhão full throttle como "Who I Am" não encerra grandes segredos e que nos traz memórias dos tempos passados mais agrestes dos Sacred Reich, mas mesmo assim, após algumas audições, e para além desse factor imediato de thrashfest vitaminado, surgem-nos pormenores de guitarra bem conseguidos, questão que é recorrente ao longo de todo o trabalho. E impressiona. Pela qualidade constante em todas as faixas sem dar o passo maior com a perna, ou seja, se o jogo é thrash metal, é thrash metal que a banda joga, nunca deixando para trás a sua identidade. Uptempo, midtempo, não existem limites. E por falar em midtempo, "Die With Pride" com a participação de Paul Di'Anno, o vocalista original dos Iron Maiden, é uma malha daquelas.
Este é um trabalho para ouvir e redescobrir (e a vontade é tanta que será inevitável procurar pelos lançamentos anteriores da banda) muitas vezes, mesmo tendo em conta que no final dos quarenta e dois minutos se chegue sempre à mesma conclusão, parafraseando o tema imortal dos Rolling Stones: É apenas thrash metal e nós gostamos. Bom trabalho, boa banda, que merece ser descoberta por aqueles que ainda os teima em desconhecer.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
claro que um malhão full throttle como "Who I Am" não encerra grandes segredos e que nos traz memórias dos tempos passados mais agrestes dos Sacred Reich, mas mesmo assim, após algumas audições, e para além desse factor imediato de thrashfest vitaminado, surgem-nos pormenores de guitarra bem conseguidos, questão que é recorrente ao longo de todo o trabalho. E impressiona. Pela qualidade constante em todas as faixas sem dar o passo maior com a perna, ou seja, se o jogo é thrash metal, é thrash metal que a banda joga, nunca deixando para trás a sua identidade. Uptempo, midtempo, não existem limites. E por falar em midtempo, "Die With Pride" com a participação de Paul Di'Anno, o vocalista original dos Iron Maiden, é uma malha daquelas.
Este é um trabalho para ouvir e redescobrir (e a vontade é tanta que será inevitável procurar pelos lançamentos anteriores da banda) muitas vezes, mesmo tendo em conta que no final dos quarenta e dois minutos se chegue sempre à mesma conclusão, parafraseando o tema imortal dos Rolling Stones: É apenas thrash metal e nós gostamos. Bom trabalho, boa banda, que merece ser descoberta por aqueles que ainda os teima em desconhecer.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
