Chipre. Não só tem muitos jogadores de futebol portugueses (ou pelo menos tinha, uns anos atrás), como de vez em quando ainda surge uma banda ou outra interessante de heavy metal para o resto do mundo. Não é totalmente certo que os Lethal Saint consigam provar com este "WWWIII" sejam uma delas, mas este seu segundo álbum até mostra a banda com vontade e alguma capacidade de conseguir sair um pouco fora das suas fronteiras.
Com a voz mais grave de Andreas Pouyioukkas em relação ao álbum anterior, a banda consegue conciliar os elementos mais modernos do metal (chegando a ter guturais na "Merciless Decay"), com aqueles típicamente heavy metal como os refrões peganhentos (como o da "Prophecy Of War"). Ainda assim, certas bolas ainda insistem em bater no posto, como os arranjos de teclados em certas faixas que não acrescentam em nada às músicas. Fora isso, até é um álbum agradável, com a devoção aos clichês da vertente norte-americana, mais rara de apreciar hoje em dia. "Chaos Rising" e "Order To Defend são dois bons exemplos.
Não fosse essa sensação de déjà vú quase constante, sensação que por vezes é confortável, outras um pouco aborrecida e este seria um grande álbum de heavy metal tradicional. Assim, é apenas um bom álbum que os ouvintes da velha guarda poderão dispensar-lhe algumas audições atentas. Ir ouvir este trabalho com expectativas maiores que estas é um bom caminho para uma desilusão garantida. Riffs fortes, solos inspirados (ouvir a Thorns Of Existance) e pouco mais é necessário para um homem ser feliz. Pelo menos por alguns momentos. O objectivo é que essa felicidade perdure mais algum tempo.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Com a voz mais grave de Andreas Pouyioukkas em relação ao álbum anterior, a banda consegue conciliar os elementos mais modernos do metal (chegando a ter guturais na "Merciless Decay"), com aqueles típicamente heavy metal como os refrões peganhentos (como o da "Prophecy Of War"). Ainda assim, certas bolas ainda insistem em bater no posto, como os arranjos de teclados em certas faixas que não acrescentam em nada às músicas. Fora isso, até é um álbum agradável, com a devoção aos clichês da vertente norte-americana, mais rara de apreciar hoje em dia. "Chaos Rising" e "Order To Defend são dois bons exemplos.
Não fosse essa sensação de déjà vú quase constante, sensação que por vezes é confortável, outras um pouco aborrecida e este seria um grande álbum de heavy metal tradicional. Assim, é apenas um bom álbum que os ouvintes da velha guarda poderão dispensar-lhe algumas audições atentas. Ir ouvir este trabalho com expectativas maiores que estas é um bom caminho para uma desilusão garantida. Riffs fortes, solos inspirados (ouvir a Thorns Of Existance) e pouco mais é necessário para um homem ser feliz. Pelo menos por alguns momentos. O objectivo é que essa felicidade perdure mais algum tempo.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
