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A razão de não se ter ouvido falar antes dos russos The Prophet não será sobretudo por se tratar de uma banda nova, já que existem de 2010 e já lançaram três álbuns (incluindo este Dying) e um EP. Não, os The Prophet são sobretudo desconhecidos por serem russos e terem uma editora russa. A abertura para o som que vem do leste não é comparável com o que havia antes, mas de qualquer forma ainda existem umas certas barreiras. Nenhuma delas será o som, já que o death metal melódico que debitam é daquele clássico que os saudosos vão receber de braços abertos.
Desde "Killers" a abrir até à última "Last Mourning Waltz", este álbum é como que um blitz de death metal melódico que começa numa ponta e leva tudo à frente. Não quer dizer que a intensidade esteja sempre no topo, já que temos algumas faixas que funcionam como interlúdio e aparecem nos momentos certos, tal como a instrumental e acústica "Amid The Fogs Of Nothing" que é um momento belíssimo e que faz com que o ouvinte respire relaxadamente antes de aparecer a faixa título pronta a destruir tudo, sempre com melodia.
Talvez seja incompreensível para a geração metalcore perceber o que é afinal death metal melódico, mas de vez em quando aparecem bandas como estes The Prophet que nos remetem para os momentos dourados do estilo, momentos em que era sinónimo de bandas como Dark Tranquility, At the Gates, Carcass e In Flames. Esses dias já se foram, mas é bom ouvir "The Dying" e perceber que apesar de nos remeter para o passado, é um álbum perfeitamente válido para o presente e que nos fará pegar nele muitas mais vezes no futuro.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Desde "Killers" a abrir até à última "Last Mourning Waltz", este álbum é como que um blitz de death metal melódico que começa numa ponta e leva tudo à frente. Não quer dizer que a intensidade esteja sempre no topo, já que temos algumas faixas que funcionam como interlúdio e aparecem nos momentos certos, tal como a instrumental e acústica "Amid The Fogs Of Nothing" que é um momento belíssimo e que faz com que o ouvinte respire relaxadamente antes de aparecer a faixa título pronta a destruir tudo, sempre com melodia.
Talvez seja incompreensível para a geração metalcore perceber o que é afinal death metal melódico, mas de vez em quando aparecem bandas como estes The Prophet que nos remetem para os momentos dourados do estilo, momentos em que era sinónimo de bandas como Dark Tranquility, At the Gates, Carcass e In Flames. Esses dias já se foram, mas é bom ouvir "The Dying" e perceber que apesar de nos remeter para o passado, é um álbum perfeitamente válido para o presente e que nos fará pegar nele muitas mais vezes no futuro.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
