Apesar de não serem um nome maior do metal com inspirações e aspirações pagãs, celtas e vikings, os suecos Ereb Altor já conseguiram atingir alguma notariedade. Ao quinto álbum, parecem apostados em continuar a ascender na escada para a primeira divisão do estilo e não será pela falta de qualidade de "Nattramn" que isso não acontecerá. Com uma intro, "The Son Of Vindsvair", a puxar ao ambiente épico que este estilo tanto transmite, o álbum inicia-se da melhor forma com "Mosommarblot" que é um tema bem melódico - pelo menos para quem esperava encontrar algo mais próximo do black metal como tem sido o caso nos últimos lançamento - que resulta em pleno.
O tema título já é mais agreste mas também consegue manter a toada épica, mesmo com o incremento de peso - a bateria naquele início parece um bate estacas a cair sem piedade - e o ambiente mais opressivo. É entre estes dois mundos que "Nattramn" se movimenta, entre o mais melódico (embora épico, como "The Dance Of The Elves", um dos melhores do disco) e o mais extremo (também a épica o q.b., "Dark Waters"). Se caso houvesse alguém que se queixasse das dinâmicas, aqui ficariam desarmados. Poderiam sempre se queixar da qualidade das músicas em si, mas nem aí teriam argumentos.
"Nattramn" é um álbum equilibrado e bem pensado do início ao fim. Não foge ao que é a identidade da banda, a junção entre o elemento épico e melódico que é aqui é muito bem tratada, fazendo justa homenagem aos deuses Bathory, principalmente da fase "Hammerheart" e "Twilight Of The Gods". Talvez não seja acessível o suficiente para que cheguem de forma imediata aos lugares cimeiros do estilo, mas sem dúvida que é um passo bastante sólido e que tem tudo para se tornar um clássico da banda.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
O tema título já é mais agreste mas também consegue manter a toada épica, mesmo com o incremento de peso - a bateria naquele início parece um bate estacas a cair sem piedade - e o ambiente mais opressivo. É entre estes dois mundos que "Nattramn" se movimenta, entre o mais melódico (embora épico, como "The Dance Of The Elves", um dos melhores do disco) e o mais extremo (também a épica o q.b., "Dark Waters"). Se caso houvesse alguém que se queixasse das dinâmicas, aqui ficariam desarmados. Poderiam sempre se queixar da qualidade das músicas em si, mas nem aí teriam argumentos.
"Nattramn" é um álbum equilibrado e bem pensado do início ao fim. Não foge ao que é a identidade da banda, a junção entre o elemento épico e melódico que é aqui é muito bem tratada, fazendo justa homenagem aos deuses Bathory, principalmente da fase "Hammerheart" e "Twilight Of The Gods". Talvez não seja acessível o suficiente para que cheguem de forma imediata aos lugares cimeiros do estilo, mas sem dúvida que é um passo bastante sólido e que tem tudo para se tornar um clássico da banda.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
