Ao ouvir a música que dá o nome à banda fica-se com a ideia de que os Nightshock são uma qualquer banda com vinte anos de carreira que por qualquer motivo ainda não lançaram álbum nenhum. Na realidade, as coisas são bem simples e podem ser resumidas a um simples termo: Retro. É o que temos aqui, mais uma banda retro que pega nas regras do underground do heavy metal, do thrash metal e junta-lhe um pouco da brutalidade do black e do death (muito, mas muito levemente).
Portanto é algo novo que nos surge mas que já é feito há quase vinte anos e que mesmo assim, quando surgiu, já era retro porque inspirava-se nos primeiros trabalhos de Kreator, Sodom, Destruction, Venom, Bathory, Celtic Frost e, claro, Hellhammer. Este power trio formado pelos irmãos Lorenzo (guitarra e voz) e Giulia Bellia (baixo) em 2013 chega agora ao primeiro álbum de originais, com nove músicas que nos soa a déjà vú, com a voz do amigo Lorenzo a soar tão clichê quanto a sua música e sem muitas razões para ouvir isto mais que uma vez.
Não quer dizer que este disco seja um péssimo disco. Não é brilhante, isso é certo. É perfeito para todos aqueles fãs daquele thrash metal que tinha tanto da simplicidade do punk como da agressividade do death metal na década de oitenta, que verdade seja dita, não são muito exigentes nos factores da originalidade. Fora do underground, os Nightshock e esta sua estreia, dificilmente terão algo de interessante a oferecer - embora existam pormenores aqui que soe interessantes.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Portanto é algo novo que nos surge mas que já é feito há quase vinte anos e que mesmo assim, quando surgiu, já era retro porque inspirava-se nos primeiros trabalhos de Kreator, Sodom, Destruction, Venom, Bathory, Celtic Frost e, claro, Hellhammer. Este power trio formado pelos irmãos Lorenzo (guitarra e voz) e Giulia Bellia (baixo) em 2013 chega agora ao primeiro álbum de originais, com nove músicas que nos soa a déjà vú, com a voz do amigo Lorenzo a soar tão clichê quanto a sua música e sem muitas razões para ouvir isto mais que uma vez.
Não quer dizer que este disco seja um péssimo disco. Não é brilhante, isso é certo. É perfeito para todos aqueles fãs daquele thrash metal que tinha tanto da simplicidade do punk como da agressividade do death metal na década de oitenta, que verdade seja dita, não são muito exigentes nos factores da originalidade. Fora do underground, os Nightshock e esta sua estreia, dificilmente terão algo de interessante a oferecer - embora existam pormenores aqui que soe interessantes.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira