Com “Synder” tem-se o sexto álbum dos suecos Feared e a única surpresa que se tem é como é que uma banda destas não tem contrato. De resto, a qualidade é aquela que já se conhece. Death/thrash metal moderno e com uma intensidade descomunal. Talvez agora recebam mais tempo de antena, já que Ola Englund, guitarrista e o principal estratega do grupo é o mais recente membro dos The Haunted. Pelo o que é evidenciado aqui, essa atenção é totalmente justificada, já que mesmo sem revolucionar o quer que seja – não será também essa a intenção – este é um trabalho completo, sem fillers, do início ao fim.
Temos verdadeiras músicas, sem dispensar os riffs poderosos e os apontamentos técnicos da praxe sem esquecer o groove, claro está. Este trabalho é um mimo instrumentalmente, com tanto a guitarra, como a bateria a sobressair a tudo o resto, mas o baixo e a voz também fazem o necessário para que o total não se ressinta. Há aqui muito de Pantera (daí a questão do moderno) e podemos apontar estas músicas a uma fornada de músicos e bandas que surgiram no virar do milénio, mas não há nenhum momento aqui que soe a requentado e a energia é realmente extraordinária.
Apesar dessa energia, de bons riffs, bons solos, groove, não se pode dizer que existam momentos inesquecíveis embora surjam alguns temas como “Caligula”, “By Silent Screaming” marcantes. No entanto, a regularidade e a intensidade das músicas individualmente e do álbum como um todo fazem deste trabalho quase que obrigatório para quem diz apreciar death/thrash metal. Também existe dinâmica suficiente para que “Synder” não aborreça apesar das suas treze faixas, onde existem temas como ”The Narcissist” e “Godless Devotion” que são verdadeiramente refrescante. É um bom álbum de uma banda que merece ter mais atenção do que aquela que teve até agora.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Temos verdadeiras músicas, sem dispensar os riffs poderosos e os apontamentos técnicos da praxe sem esquecer o groove, claro está. Este trabalho é um mimo instrumentalmente, com tanto a guitarra, como a bateria a sobressair a tudo o resto, mas o baixo e a voz também fazem o necessário para que o total não se ressinta. Há aqui muito de Pantera (daí a questão do moderno) e podemos apontar estas músicas a uma fornada de músicos e bandas que surgiram no virar do milénio, mas não há nenhum momento aqui que soe a requentado e a energia é realmente extraordinária.
Apesar dessa energia, de bons riffs, bons solos, groove, não se pode dizer que existam momentos inesquecíveis embora surjam alguns temas como “Caligula”, “By Silent Screaming” marcantes. No entanto, a regularidade e a intensidade das músicas individualmente e do álbum como um todo fazem deste trabalho quase que obrigatório para quem diz apreciar death/thrash metal. Também existe dinâmica suficiente para que “Synder” não aborreça apesar das suas treze faixas, onde existem temas como ”The Narcissist” e “Godless Devotion” que são verdadeiramente refrescante. É um bom álbum de uma banda que merece ter mais atenção do que aquela que teve até agora.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
