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Lynch Mob - "Rebel" Review


Frontiers strikes back! Já conhecemos muito bem o modus operandi da Frontiers Records e já falámos muito dele nestas páginas pelo que não adianta começar por esse ponto já gasto. Comecemos por dizer que os Lynch Mob são há já muito tempo uma força a ter em conta no panorama do hard rock mundial e que, como tal, têm o apoio da editora italiana que lança este “Rebel”, o oitavo álbum de originais. Para os mais distraídos, os Lynch Mob são a banda de George Lynch, guitarrista conhecido pelo seu trabalho com os Dokken. A banda é composta por, além do próprio Lynch, claro, Oni Logan na voz, Jeff Pilson no baixo (também ex-membro dos Dokken, Foreigner e Dio) e Brian Tichy na bateria (ex-Whitesnake e Ozzy Osbourne).

Como se poderia esperar, o que se tem é mais do bom e velho hard rock’n’roll que o velho George sempre foi capaz de nos presentear. São onze faixas dentro do género clássico do hard rock, o único que parece desafiar e passar com sucesso o teste do tempo. É o facto não haver propriamente uma fronteira estabelecida entre o hard rock e o heavy metal e colocar lá pelo meio os elementos puros de rock – ou seja, mais uma definição para aquela categoria fantástica chamada de hard’n’heavy. Claro que no final, o sinle de avanço “Automatic Fix”, “Jelly Roll” e “Dirty Money” são apenas indicadas para quem gostar deste tipo de coisa.

A banda não procura converter ninguém, e isso é notário. A única preocupação é fazer bom e velho hard rock sem ter outras coisas a preocupar, tendo apenas atenção às raízes do rock (a intro da “The Hollw Queen” faz mesmo lembrar AC-DC, no “Back In Black”) e criando no processo uma série de músicas clássicas que não precisam de muito para que cresçam no interior do ouvinte a cada audição. É, no entanto, um álbum que não encerra grandes segredos. What you hear is what you get, basicamente. As coisas boas da vida são simples e “Rebel” lembra-nos isso mesmo, música após música. Bom álbum.


Nota: 8/10

Review por Fernando Ferreira