Certos trabalhos deveriam dispensar palavras, porque já tudo foi dito sobre eles. Outros parece que se alimentam dessas palavras porque parece que há sempre algo para dizer sobre os mesmos. É o caso de “Prowler In The Yard” que é reeditado quase quinze anos após o seu lançamento. Se na altura teve um impacto considerável no ungderground, com o tempo esse impacto ainda foi crescendo mais, o que fez com que esta obra se tornasse incontornável e de culto, exemplo de uma nova vaga de grindcore apostada a revolucionar – muito desse grindcore novo a passar igualmente pelas mãos da Relapse Records.
A longevidade desta obra justifica por completo a sua reedição, tendo o brinde de ser remisturada e remasterizada por Scot Hull, que além de ser o guitarrista da banda, é também um competentíssimo engenheiro de som. Dois cds (ou caso sejam apaixonados pelo vinil, também está disponível no formato) que incluem uma faixa nova, das mesmas sessões originais. Também temos mais artwork, fotos exclusivas e notas novas em relação ao trabalho, incluindo o artigo que a Decibel Magazine escreveu sobre o trabalho. Em relação a essa faixa, que não tem título, o que dizer da mesma? São cinquenta segundos furiosos que nos brindam com uma série de riffs furiosos e condensam nesse curto espaço de tempo a essência da banda: fúria, mas sempre com algo diferente à espreita, algo inesperado.
Esta reedição é a forma de acabar com as desculpas para não se ter uma das obras mais essenciais da música extrema. Não há mais desculpas e para quem já não pegava nele há já algum tempo, esta é uma maneira de comprovar que se trata de uma besta adormecida, já que é muito fácil voltar ao vício num ápice. O som está mais forte, mais claro, mais definido, mas a brutalidade, essa, é ainda a mesma. Sem dúvida, um dos grandes álbuns da música extrema de sempre e um dos mais importantes do novo milénio. Do que estão à espera?
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
A longevidade desta obra justifica por completo a sua reedição, tendo o brinde de ser remisturada e remasterizada por Scot Hull, que além de ser o guitarrista da banda, é também um competentíssimo engenheiro de som. Dois cds (ou caso sejam apaixonados pelo vinil, também está disponível no formato) que incluem uma faixa nova, das mesmas sessões originais. Também temos mais artwork, fotos exclusivas e notas novas em relação ao trabalho, incluindo o artigo que a Decibel Magazine escreveu sobre o trabalho. Em relação a essa faixa, que não tem título, o que dizer da mesma? São cinquenta segundos furiosos que nos brindam com uma série de riffs furiosos e condensam nesse curto espaço de tempo a essência da banda: fúria, mas sempre com algo diferente à espreita, algo inesperado.
Esta reedição é a forma de acabar com as desculpas para não se ter uma das obras mais essenciais da música extrema. Não há mais desculpas e para quem já não pegava nele há já algum tempo, esta é uma maneira de comprovar que se trata de uma besta adormecida, já que é muito fácil voltar ao vício num ápice. O som está mais forte, mais claro, mais definido, mas a brutalidade, essa, é ainda a mesma. Sem dúvida, um dos grandes álbuns da música extrema de sempre e um dos mais importantes do novo milénio. Do que estão à espera?
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
