Segundo o press release que acompanha este "Chasing The Devil", os Titans Eve são uma banda de thrash/doom metal de Vancouver. E logo aí somos obrigados a parar. Thrash/doom? Que raio de coisa é essa? Como é que se define thrash/doom? É uma banda bipolar que ora explore em ritmos frenéticos e alucinantes, ora embarca no groove do parado paradinho? Ou será que é antes fusão dos dois, ou seja, uma banda com temas midtempo? É um mistério que a audição não muito atenta deste seu terceiro álbum rapidamente desfaz. É um thrash moderno onde acenta mais no groove e na melodia que noutra coisa qualquer.
"We Defy", o tema de abertura, não é particularmente entusiasmante, mas as coisas com "War Path" e "No Kingdom" já começam a mudar e a cativar mais. A sua fórmula não é nova mas há realmente algo aqui que faz com que os temas vão ficando. Claro que também existem algumas coisas que limita o som dos Titans Eve. Para já a produção, que surge em alguns aspectos plástica demais. O som da bateria é o principal prejudicado, mas no geral a produção nota-se pouco orgânica. Por outro lado, a abordagem vocal de Kyle Gamblin também é bastante limitadora para aquilo que as músicas têm potencial para atingir.
É portanto um álbum interessante para quem gosta de groove e melodia, sem para isso ter que se falar em qualquer coisa core. Os Titans Eve passam ao lado disso com classe, embora por outro lado não consigam cativar como se desejava. Existem bons temas aqui, que sugerem que a banda ainda tem muito a mostrar no futuro e o tema título é um excelente exemplo disso, assim como a surpreendente e melódica faixa instrumental, "Stranded". Não chega para que a banda seja aclamada como uma das melhores coisas saídas do Canadá nos últimos tempos, mas assegura mais um passo num percurso de crescimento seguro e sustentato. Agradável q.b..
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
"We Defy", o tema de abertura, não é particularmente entusiasmante, mas as coisas com "War Path" e "No Kingdom" já começam a mudar e a cativar mais. A sua fórmula não é nova mas há realmente algo aqui que faz com que os temas vão ficando. Claro que também existem algumas coisas que limita o som dos Titans Eve. Para já a produção, que surge em alguns aspectos plástica demais. O som da bateria é o principal prejudicado, mas no geral a produção nota-se pouco orgânica. Por outro lado, a abordagem vocal de Kyle Gamblin também é bastante limitadora para aquilo que as músicas têm potencial para atingir.
É portanto um álbum interessante para quem gosta de groove e melodia, sem para isso ter que se falar em qualquer coisa core. Os Titans Eve passam ao lado disso com classe, embora por outro lado não consigam cativar como se desejava. Existem bons temas aqui, que sugerem que a banda ainda tem muito a mostrar no futuro e o tema título é um excelente exemplo disso, assim como a surpreendente e melódica faixa instrumental, "Stranded". Não chega para que a banda seja aclamada como uma das melhores coisas saídas do Canadá nos últimos tempos, mas assegura mais um passo num percurso de crescimento seguro e sustentato. Agradável q.b..
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
