Falar dos Sinister é falar, num primeiro momento, do álbum de estreia Cross The Styx, estávamos então em 1992, época colossal do movimento Metálico Internacional. Nomes como Morbid Angel, Suffocation, Death e Carcass dominavam o Mundo de forma avassaladora e brutal.
Mas falar de Sinister é falar também de uma das vozes mais marcantes e firmes do Death Metal. Aad Kloosterwaard está para os Sinister como Chuck Schuldiner estava para os Death.
Em Syncretism, o quinteto holandês continua a trinchar-nos de forma rápida e sem piedade, destacando o desempenho da bateria e das guitarras. Passagens entre notas e trechos mais melódicos, para rapidamente se respirar Old School Death Metal, é coisa simples para estes Senhores. Agressividade e raiva pairam no ar e nos nossos ouvidos com tendência de inevitável abanar da cabeça.
Em Syncretism, o quinteto holandês continua a trinchar-nos de forma rápida e sem piedade, destacando o desempenho da bateria e das guitarras. Passagens entre notas e trechos mais melódicos, para rapidamente se respirar Old School Death Metal, é coisa simples para estes Senhores. Agressividade e raiva pairam no ar e nos nossos ouvidos com tendência de inevitável abanar da cabeça.
Este trabalho segue, ou aperfeiçoa, o percurso traçado em The Post-Apocalyptic Servant de 2014. Pelo meio fica o registo da compilação Dark Memorials onde se evidencia a magistral interpretação do Beneath The Remains, original dos Sepultura, e mais uma vez o registo vocal de Aad Kloosterwaard a sair fabuloso.
O essencial a reter em Syncretism, é a fidelidade ao nível da sonoridade que, ao longo destes anos, os Sinister nos têm habituado. Uma excelente amostra do que melhor se faz dentro do género mais agressivo do clássico Death Metal. As partes orquestradas e melódicas continuam a desempenhar o seu papel, enquanto a devastação e as origens estão bem vincadas. Uma certeza de que os anos 90 não serão esquecidos tão cedo. Prova disso são as faixas Neurophobic, Convulsion Of Christ, Blood Soaked Domain, Syncretism, Black Slithering Mass e The Canonical Rights.
O essencial a reter em Syncretism, é a fidelidade ao nível da sonoridade que, ao longo destes anos, os Sinister nos têm habituado. Uma excelente amostra do que melhor se faz dentro do género mais agressivo do clássico Death Metal. As partes orquestradas e melódicas continuam a desempenhar o seu papel, enquanto a devastação e as origens estão bem vincadas. Uma certeza de que os anos 90 não serão esquecidos tão cedo. Prova disso são as faixas Neurophobic, Convulsion Of Christ, Blood Soaked Domain, Syncretism, Black Slithering Mass e The Canonical Rights.
Nota: 7.9/10
Review por Ricardo Gonçalves