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Darkane – “Inhuman Spirits” Review


Excelentes notícias para os fãs dos Darkane e para todos os apreciadores de thrash e death metal de cariz mais melódico. Após um interregno de nove anos a banda regressa com um trabalho muito bom. Inhuman Spirits, o sétimo álbum de originais, está cheio de boas e variadas malhas, onde não falta até um tema instrumental.

Desconhecemos o que levou a este hiato de quase uma década na carreira dos Darkane, eles que até não tiveram muitas mexidas na formação ao longos dos seus vinte e quatro anos de existência. O certo é que o regresso foi em grande com este Inhuman Spirits. As expetativas eram altas, o antecessor, The Sinister Supremecy, tinha sido alvo de críticas muito favoráveis, elevando consideravelmente a fasquia, razão pela qual, este novo álbum tinha que possuir muita qualidade.
E tem, sendo a primeira faixa um claro exemplo disso. O tema homónimo é muito rasgadinho e um bom prenuncio para todos os restantes. No segundo tema, “Awakening”, somos presenteados com uma combinação perfeita de vozes guturais e limpas do vocalista Lawrence Mackrory, algo que sucede em outras malhas. Por vezes o segredo passa por não complicar. Basta ouvir a guitarra ritmo ao longo de “Conspiracies of the Flesh” para entender o que refiro. Tão simples, mas tão bom em simultâneo. Não que eles não consigam fazer algo mais trabalhado, esta dupla de guitarristas composta por Christofer Malmstrom e Klas Ideberg é qualquer coisa de outro mundo e cada solo das suas guitarras é algo de magistral.
Todos os outros músicos desta banda sueca são igualmente bons executantes, como o baterista Peter Wildoer, cuja fama o precede, basta atentar em algumas das outras bandas onde já figurou para se ficar impressionado: Arch Enemy, Pestilence, James LaBrie, Soilwork, entre tantas outras.
Inhuman Spirits mostra um progresso na sonoridade da banda, um aperfeiçoamento, se preferirem ao longo dos dez temas que o compõem. Vai ser, muito possivelmente, um dos álbuns do ano dentro deste género musical.

Nota: 9,1/10


Review por António Rodrigues