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Reportagem: 6ª Edição Metal GDL - 9, 10 e 11 Junho 2011


9 Junho 2011 - 1º dia
Pelo sexto ano consecutivo, a Vila Morena de Grândola recebeu o Metal GDL, um dos mais simpáticos e respeitados eventos em Portugal, nos dias que correm. Começando por ser composto apenas por bandas nacionais, à terceira edição a organização estendeu os seus horizontes, e por lá já passaram bandas internacionais de renome como Devildriver, Sinister ou Unleashed. Mais uma vez, algumas centenas de metalheads mexeram-se rumo ao Alentejo, para três dias de adoração ao som sagrado. No dia 9 a entrada foi livre, uma forma de acolher com amizade quem achou que dois dias era pouco. E é precisamente aí que esta história arranca. A primeira noite do evento aconteceu somente no novo «Palcoólico», num armazém dentro do recinto. Os outros dois palcos, já conhecidos, estavam guardados para depois.

Os Inkilina Sazabra tinham em mãos a tarefa de abrir o ‘salão de festas’. A banda lisboeta deu um concerto descontraído, sem entusiasmar. O seu Rock/Industrial interpretado em português, foi agradável de se ouvir mas não aqueceu muito o ambiente.

Em seguida, o ritmo foi bruscamente acelerado por parte dos Ventas de Esterko, numa sessão de Punk/Hardcore veloz, também ela cantada em português. Com alguns traços de Thrash bem metidos, deixaram a curiosidade entre os presentes para posteriores ocasiões.

Bem do norte chegaram os Daemogorgon, praticantes de um Death/Black Metal que, por momentos, revelou boas ideias e qualidade. Palavra para o trabalho na bateria! Mostraram disponibilidade, mas podem marcar outra presença. Nada que a rodagem não lhes dê.

Seguiram-se os Adamantine, uma banda que tem vindo a ganhar estaleca de palco, pelos muitos concertos dados. Demonstram cada vez mais coesão. Debitaram Thrash Metal “Bay Area”, sem esquecer a habitual cover de Exodus, e fizeram abrir uma roda assinalável.

Roda que viria a ganhar ainda mais força com os Atomik Destruktor. O vocalista de improviso não foi problema e a banda apresentou-se em forma, com um Thrash potente e o público a vibrar imenso. O clássico “Agent Orange” foi a melhor despedida que podiam ter.

A noite iria terminar com os Attick Demons, os Iron Maiden nacionais. Foi um concerto centrado no álbum que aí virá, e alguns «temões» antigos como “Listen To The Fool”, “Moonlight Waltz” e “The Flame Of Eternal Knowledge”. Intensidade, metal às toneladas, e a batidíssima “The Trooper” a levar dezenas à loucura no cair do pano. Excelente banda!


Texto:
Carlos Fonte

Fotografia:
João Cavaco

Agradecimentos:
Organização