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Entrevista aos The Gathering



Três anos após “The West Pole“, os holandeses The Gathering voltam acompanhados por um novo trabalho: “Disclosure“ é como se intitula este mais recente álbum. René Rutten, o guitarrista da banda, esteve à conversa com a Metal Imperium e além de nos ter dado a conhecer factos associados a “ Disclosure “, revelou-nos algumas curiosidades, como com quem gostaria de trabalhar e que outro estilo musical gostaria de praticar, entre outras coisas. 


M.I. - No dia 12 de Maio lançaram o vosso novo álbum, “ Disclosure “. Disclosure remete para revelação. Que quiseram revelar através deste novo álbum? Há algum conceito, alguma mensagem por detrás?

Todos os nossos álbuns têm um conceito; em alguns deles dá para perceber melhor qual o conceito (por exemplo, “ How To Measure A Planet? “ ). Com “ Disclosure “ apenas queríamos abordar os aspetos positivos da vida e não olhar mais para trás.


M.I. - E relativamente às letras? Que tópicos escolheram inserir no álbum?

 Todas as letras são feitas pela Silje excepto o tema “ Meltdown “ onde Frank igualmente colaborou. As letras da Silje são muito pessoais e refletem aspectos do passado.



M.I. - Se tivessem que escolher um único tema de todos os temas que têm, não apenas aqueles que constam em “ Disclosure “, qual escolheriam para ser classificado como algo mesmo especial para vocês e porquê? Há algum tema em particular que vos “ toque “ mesmo?

Não consigo escolher um tema que esteja mesmo no topo, mas o tema “How To Measure A Planet? “ e “'I can see four miles “ estão em alta conta na minha lista. Todos os temas sobre os quais trabalho representam algo de especial para mim.


M.I. – O que é que sentiram que mudou mais aquando terem começado a trabalhar com a vocalista Silje? Houve alguma mudança relevante no modo como costumavam trabalhar ou em outro aspeto?

Trabalhar com a Silje é, às vezes, difícil, mas no bom sentido! Nunca escolhemos o caminho mais fácil no que toca a escrever música e algo bom relativamente a isso é o facto de algumas partes ou o tema na sua totalidade ficarem num nível superior àquele que esperávamos. 



M.I. – Porque escolheram “ The Gathering “ como nome da banda? Há alguma relação entre o nome que escolheram e o estilo musical que fazem?

Todos gostámos do filme “ Highlander “ e em 1989 não sabíamos que tipo de música queríamos fazer. Logo, com este nome para a banda poderíamos ir por várias direções no que toca à música.


M.I. – No vosso álbum anterior, “ The West Pole “, trabalharam com Anne van den Hoogen e Marcela Bovio de Stream of Passion. Como foi esta experiência? É, de facto, enriquecedor trabalhar com outros músicos?

Sim, gosto de trabalhar com mais pessoas! Aliás, nós fazemos sempre isso quando gravamos o baixo e, às vezes, as guitarras e os teclados. Quando começámos a trabalhar nos temas para “ The west pole “, não tínhamos cantora e através da internet entrámos em contacto com a Anne e com a Marcela e o que ambas fizeram é fantástico!


M.I. - Há mais alguma colaboração da qual gostariam de fazer parte no futuro? Têm alguma banda ou músico em particular em mente?

Sim! Várias… mas nunca se sabe como isso correrá… Gostaria de trabalhar com Philip Glass… tal seria um sonho!



M.I. – E há mais algum outro género musical que gostassem de explorar se pudessem?

Com a música clássica, para mim, tudo começou. Por isso, seria muito bom ir por aí…


M.I. - Há algum país no qual ainda não tenham tido a oportunidade de tocar ao vivo e a que gostassem de ir? E a que país gostariam de ir novamente, não só para tocar ao vivo, mas igualmente visitar? Está Portugal na vossa lista? (risos)

Portugal é certamente um país no qual gostaria de tocar novamente e passar igualmente férias, mas o meu sonho é ir ao Japão.


M.I. – Há alguma mensagem que gostariam de deixar aos vossos fãs e a todos aqueles que trabalham imenso para conseguirem singrar no mundo musical?

Vão à luta! No final de contas, irão chegar aonde quiserem, basta acreditarem em vocês!


Entrevista por Daniela Abreu Freitas