A Inglaterra tem tido uma tendência saudável para nos revelar pequenas pérolas com um grande futuro à sua frente. O agora quarteto (na altura em que o álbum foi gravado era um quinteto) lançaram no ano passado o seu álbum de estreia, que colocou mais um nome importante na mesa do doom metal mundial. No entanto, o que temos aqui, não é exactamente doom britânico popularizado por nomes como My Dying Bride ou Anathema no início dos anos noventa. É algo diferente.
"A Bloodbound Oath" dá o verdadeiro início depois de uma singela apresentação em piano com a intro brilhantemente intitulada como... "Intro". Para já, o primeiro pormenor a notar é o do teclado, ou melhor, orgão, usado de uma forma bem vintage a dar um toque de psicadelismo muito saudável. Isso, juntando, à voz algo reminiscente de Lee Dorrian, vocalista dos Cathedral e a uma produção sufocante que faz com que as guitarras estejam lamacentas o suficiente para que esse efeito seja atingido.
Com apenas cinco músicas, contando com a já referida "Intro" de menos de um minuto, temos dois épicos de dez minutos ("A Bloodbound Oath" e "Four Thieves vinegar") e um de quinze que fecha álbum, e antes disso uma peça acústica instrumental de extremo bom gosto, que só não é mais folk porque tem o belo do orgão a fazer a sua aparição, mas continua a ser uma grande música inteligentemente colocada antes do grande desfeito, que é doom ao mais alto nível. Lento, ameaçador e extremamente viciante, este é um álbum essencial para todos os fãs de doom, puro doom. Uma banda a acompanhada.
"A Bloodbound Oath" dá o verdadeiro início depois de uma singela apresentação em piano com a intro brilhantemente intitulada como... "Intro". Para já, o primeiro pormenor a notar é o do teclado, ou melhor, orgão, usado de uma forma bem vintage a dar um toque de psicadelismo muito saudável. Isso, juntando, à voz algo reminiscente de Lee Dorrian, vocalista dos Cathedral e a uma produção sufocante que faz com que as guitarras estejam lamacentas o suficiente para que esse efeito seja atingido.
Com apenas cinco músicas, contando com a já referida "Intro" de menos de um minuto, temos dois épicos de dez minutos ("A Bloodbound Oath" e "Four Thieves vinegar") e um de quinze que fecha álbum, e antes disso uma peça acústica instrumental de extremo bom gosto, que só não é mais folk porque tem o belo do orgão a fazer a sua aparição, mas continua a ser uma grande música inteligentemente colocada antes do grande desfeito, que é doom ao mais alto nível. Lento, ameaçador e extremamente viciante, este é um álbum essencial para todos os fãs de doom, puro doom. Uma banda a acompanhada.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira