Terceiro álbum dos Complete Failure, donos de uma fórmula implacável que mistura grindcore com hardcore/punk, debitando dez faixas em vinte e dois minutos. Uma coisa é certa, a intensidade aqui debitada faz com que exista uma anomalia temporal com este "The Art Of Gospel Of Aggraveted Assault" que ora parece que duas horas pelo nível de intensidade e fúria, como que parece passar rápido demais, porque esta coisa da intensidade e fúria torna-se viciante.
Passando ao lado dos clichês de tudo o que é core (inclusive o grindcore, que ao nível underground também tem muitos), estas dez faixas alternam entre os temas mais up tempo (o tema título e "Head Hanger To Be" são bons exemplos), e os mais compassados ("Drag Migrator" é de uma lentidão ameaçadora, assim como a "Hero Of The Church Herd"), não esquecendo as raízes punk ("Defenseless Mechanisms Of Self Inflicted Heartbreak").
Com essas raízes de influência bem visíveis, que nos faz pensar em nomes como Black Flag (no espírito punk), Rotten Sound, Brutal Truth, os Complete Failure têm uma identidade própria que é memorável. Quando se fala de grindcore, este é um ponto MUITO importante. Talvez o principal ponto menos positivo é mesmo a voz de Joe Mack, não tão forte quanto desejável e bastante unidimensional. Fora esse ponto, perfeito.
Passando ao lado dos clichês de tudo o que é core (inclusive o grindcore, que ao nível underground também tem muitos), estas dez faixas alternam entre os temas mais up tempo (o tema título e "Head Hanger To Be" são bons exemplos), e os mais compassados ("Drag Migrator" é de uma lentidão ameaçadora, assim como a "Hero Of The Church Herd"), não esquecendo as raízes punk ("Defenseless Mechanisms Of Self Inflicted Heartbreak").
Com essas raízes de influência bem visíveis, que nos faz pensar em nomes como Black Flag (no espírito punk), Rotten Sound, Brutal Truth, os Complete Failure têm uma identidade própria que é memorável. Quando se fala de grindcore, este é um ponto MUITO importante. Talvez o principal ponto menos positivo é mesmo a voz de Joe Mack, não tão forte quanto desejável e bastante unidimensional. Fora esse ponto, perfeito.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
