Os Bitchin Bajas são um projecto de um duo de Chicago, onde se destaca Cooper Crain dos Cave, mais conhecidos pelas ondas drone que emanam. Este é o seu terceiro álbum e para quem chegou apenas agora a este comboio só há a dizer que não se sabe para onde este comboio vai, não se sabe de onde veio, mas enquanto se está lá... que viagem! Quatro faixas, quarenta e quatro minutos de música e uma capacidade para fazer levantar os pés do chão do ouvinte.
Não se espere aqui estruturas musicais, nem padrões entre as músicas, embora os haja. O que se tem é um devaneio enorme em que a base, e citando o press-release da Drag City, são "os tons que resultam da manipulação feita por sintetizador e teclados, que permitem as micro-frequências pressionarem umas contras as outras de uma forma que agrada o ouvido, a mente e a alma." Dito desta forma poderá parece algo que se aproxima perigosamente do pseudo-intelectual e até arrogante, mas a verdade é que não há melhor descrição para o som aqui contido do que este.
Basicamente é a mesma fórmula do drone, mas light. E o uso da flauta que surge na "Inclusion" é de uma eficácia arrasadora. Este é um daqueles álbuns recomendados para aqueles que gostam de utilizar a música de uma forma ritualista, que gostam de usá-la como meio para chegar a estados mais elevados da consciência - ou simplesmente sair do corpo. Para todos os outros, de certeza que aborrecerá, até irritará, mas para quem gosta de viajar... all a board!
Não se espere aqui estruturas musicais, nem padrões entre as músicas, embora os haja. O que se tem é um devaneio enorme em que a base, e citando o press-release da Drag City, são "os tons que resultam da manipulação feita por sintetizador e teclados, que permitem as micro-frequências pressionarem umas contras as outras de uma forma que agrada o ouvido, a mente e a alma." Dito desta forma poderá parece algo que se aproxima perigosamente do pseudo-intelectual e até arrogante, mas a verdade é que não há melhor descrição para o som aqui contido do que este.
Basicamente é a mesma fórmula do drone, mas light. E o uso da flauta que surge na "Inclusion" é de uma eficácia arrasadora. Este é um daqueles álbuns recomendados para aqueles que gostam de utilizar a música de uma forma ritualista, que gostam de usá-la como meio para chegar a estados mais elevados da consciência - ou simplesmente sair do corpo. Para todos os outros, de certeza que aborrecerá, até irritará, mas para quem gosta de viajar... all a board!
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
