What black magic sorcery is this?! - perguntará o ouvinte incauto, movido a curiosidade pela nova aposta da Nuclear Blast, convencido que se trata de alguma metalada. Não é que o metal não esteja aqui presente mas o foco é sem dúvida o hard rock dos anos setenta. Para situar todos aqueles que não conhecem a banda de lado nenhum e para ficarem com uma ideia, estes Scorpion Child, oriundos do Texas, estiveram em tour com os Clutch e com os Orange Goblin, antes de lançar o álbum de estreia, e praticamente arrasaram por todos os palcos por onde passaram.
Existem bandas retro, bandas que se apoiam nas fórmulas do passado e conseguem modernizar, ou invocar a nostalgia, fazendo da sua música um veículo para memórias passadas. E depois existem bandas como os Scorpion Child que mais que serem uma janela para o passado, elas são esse passado, no presente. Como se houve uma qualquer disfunção temporal que nos permitisse assistir no presente os sucessos do passado. A honestidade, o feeling deste álbum auto-intitulado é de tal forma tão grande que é impossível não ficar completamente agarrado a este álbum.
Juntando elementos do melhor do glam, de algum psiquedelismo, de blues, de hard-rock, de tudo isto e de muito mais, fazendo com que o trabalho seja inqualificável, como acontece sempre com os trabalhos excepcionais, este é um álbum obrigatório para todos os fãs de Led Zeppelin, de Sweet, de Uriah Heep, de todas aquelas bandas de rock que estiveram na base de tudo o que temos hoje no que diz respeito ao rock pesado. Tão simples como isso. Será impossível este álbum não viciar quem gosta de hard rock. Não há como destacar uma faixa quando são todas quase perfeitas. E se este foi o primeiro álbum, a fasquia fica elevadíssima para o segundo, mas aposto que isso não importa a estes texanos. Eles só querem é rockar. Nós também.
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
Existem bandas retro, bandas que se apoiam nas fórmulas do passado e conseguem modernizar, ou invocar a nostalgia, fazendo da sua música um veículo para memórias passadas. E depois existem bandas como os Scorpion Child que mais que serem uma janela para o passado, elas são esse passado, no presente. Como se houve uma qualquer disfunção temporal que nos permitisse assistir no presente os sucessos do passado. A honestidade, o feeling deste álbum auto-intitulado é de tal forma tão grande que é impossível não ficar completamente agarrado a este álbum.
Juntando elementos do melhor do glam, de algum psiquedelismo, de blues, de hard-rock, de tudo isto e de muito mais, fazendo com que o trabalho seja inqualificável, como acontece sempre com os trabalhos excepcionais, este é um álbum obrigatório para todos os fãs de Led Zeppelin, de Sweet, de Uriah Heep, de todas aquelas bandas de rock que estiveram na base de tudo o que temos hoje no que diz respeito ao rock pesado. Tão simples como isso. Será impossível este álbum não viciar quem gosta de hard rock. Não há como destacar uma faixa quando são todas quase perfeitas. E se este foi o primeiro álbum, a fasquia fica elevadíssima para o segundo, mas aposto que isso não importa a estes texanos. Eles só querem é rockar. Nós também.
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira