Aquela que foi definitivamente a surpresa do metal nacional do ano passado está de volta com um EP surpreendente em muitos aspectos. O primeiro a apontar será de Max ter agora atrás de si toda uma banda, sendo que fica apenas entregue à voz, aos teclados e às guitarras. Adicionados à equipa estão então André Lourenço no baixo, António Carvalho nas guitarras (ex-Hacksaw e músico de apoio aos Holocausto Canibal nos seus concertos e que apesar fazer parte da formação, não participou na gravação) e Marcelo Aires na bateria (ex-Oblique Rain e músico de apoio aos Heavenwood e Solid Spectrum nos palcos) a substituir o grande Dirk Verbeuren.
A primeira coisa a apontar é que não parece ter havido alterações a nível sonoro com estas inclusões, principalmente no que à bateria diz respeito - talvez o ponto mais sensível e preocupante dado o calibre do músico em questão - e Marcelo faz um grande trabalho. Se "Abrasive Peace" e "Peaceful Abrasiveness" (este último, a versão instrumental do primeiro) soavam coesos, aqui esta coesão mantém-se. Apresentando seis faixas, este EP flui de uma forma extremamente rápida, tal como o próprio álbum de estreia. Todos os temas estão encadeados por isso é natural que essa fluidez se proporcione - o que faz, mais uma vez que se perca um bocado um norte para saber em que se faixa vai, mas o que é certo é que também faz com que o álbum tenha que ser ouvido como um todo. Em dias de mp3 e música descartável, tal não deixa de ser admirável, uma banda a ter a coragem de lançar obras que obriguem o ouvinte a absorvê-la como um todo - embora haja sempre escolha, como é óbvio, basta carregar no botão para mudar de faixa.
O facto das três primeiras músicas serem instrumentais, é capaz de também causar admiração ao pensar que se trata de mais um trabalho instrumental mas a verdade é que com a rapidez com que a música entra, só quando "Ecosystem" tem a voz de Max a fazer a sua primeira aparição, é que nos apercebemos que para trás ficaram "Quandrangular", "Orthogonal Path" e "Prime". Depois de mais uma curta faixa instrumental com "Into Infinity", eis que surge o climax do trabalho com "Minus Infinity". Com os toques ambientais/electrónicos que já fazem parte da identidade da banda e com uma forte componente técnica, a fazer lembrar vagamente os Cynic ou os Atheist, Colosso fazem realmente jus ao seu nome. "Thallium" é um EP que mostra que "Abrasive Peace" não foi um acaso do destino e que a banda continua na senda de fazer mais e melhor. Não faz esquecer o álbum de estreia, mas de certeza que faz antecipar com ansiedade pelo segundo, que promete ser novamente um dos melhores do ano, se vier com este nível.
A primeira coisa a apontar é que não parece ter havido alterações a nível sonoro com estas inclusões, principalmente no que à bateria diz respeito - talvez o ponto mais sensível e preocupante dado o calibre do músico em questão - e Marcelo faz um grande trabalho. Se "Abrasive Peace" e "Peaceful Abrasiveness" (este último, a versão instrumental do primeiro) soavam coesos, aqui esta coesão mantém-se. Apresentando seis faixas, este EP flui de uma forma extremamente rápida, tal como o próprio álbum de estreia. Todos os temas estão encadeados por isso é natural que essa fluidez se proporcione - o que faz, mais uma vez que se perca um bocado um norte para saber em que se faixa vai, mas o que é certo é que também faz com que o álbum tenha que ser ouvido como um todo. Em dias de mp3 e música descartável, tal não deixa de ser admirável, uma banda a ter a coragem de lançar obras que obriguem o ouvinte a absorvê-la como um todo - embora haja sempre escolha, como é óbvio, basta carregar no botão para mudar de faixa.
O facto das três primeiras músicas serem instrumentais, é capaz de também causar admiração ao pensar que se trata de mais um trabalho instrumental mas a verdade é que com a rapidez com que a música entra, só quando "Ecosystem" tem a voz de Max a fazer a sua primeira aparição, é que nos apercebemos que para trás ficaram "Quandrangular", "Orthogonal Path" e "Prime". Depois de mais uma curta faixa instrumental com "Into Infinity", eis que surge o climax do trabalho com "Minus Infinity". Com os toques ambientais/electrónicos que já fazem parte da identidade da banda e com uma forte componente técnica, a fazer lembrar vagamente os Cynic ou os Atheist, Colosso fazem realmente jus ao seu nome. "Thallium" é um EP que mostra que "Abrasive Peace" não foi um acaso do destino e que a banda continua na senda de fazer mais e melhor. Não faz esquecer o álbum de estreia, mas de certeza que faz antecipar com ansiedade pelo segundo, que promete ser novamente um dos melhores do ano, se vier com este nível.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
