É assombroso o sentimento de ouvir doom metal da velha guarda (ou seja, aquele directamente descendente do heavy metal), com um feeling honesto e vibrante como aquele que se ouve aqui, no álbum de estreia dos suecos Stonegriff. Se se for muito rigoroso, depressa se repara que "Prologus Magicus" apenas junta num caldeirão aquilo que os Trouble, os Saint Vitus, Candlemass e claro, Black Sabbath, fizeram, mexe muito bem e serve como sendo algo novo. No entanto, daí a dizer que se trata de um simples rip-off, vai uma distância considerável, até porque continua a ser ingenuidade acreditar que alguém pode cumprir as regras do quer que seja, soar clássico e ao mesmo tempo ser completamente original. Não é ingenuidade, é idiota!
Portanto, desenganem-se. O que temos aqui é doom metal clássico e para quem gosta da coisa, é perfeito. Sempre com um feeling meio oculto que equivale a como se os suecos estivessem à volta do ouvinte a declamar contos macabros sobre magia negra, evocações, loucura e os segredos mais obscuros da negritude da escuridão negra e escura - palavra de destaque para Jacob, que tem a voz perfeita para este registo, lembrando em muitas partes Eric Wagner, o antigo vocalista dos Trouble. E o ouvinte embala como uma criança, sorrindo satisfeita. Talvez seja um retrato bastante optimista, já que nem todos poderão sentir esta música assim, mas a verdade é que este é um álbum clássico e aquele tipo de fã que gosta de homenagens (e não aquele que se agarra aos seus ídolos como sendo representantes divinos, lançando a todos os outros... infieis) de certeza de que vai mergulhar a fundo nisto.
O mais incrível é que este álbum, como já disse atrás, é o de estreia. E a banda surge com um feeling clássico como se andasse nisto à décadas (desde 1969 para ser mais preciso), muito ajudados pela produção crua de Kalle Kronhamn, deixando um agradável sabor vintage nos ouvidos. Não deixa de representar uma esperança para o futuro da música pesada, por muito contraditória que possa parecer esta afirmação. A melhor forma de avançar para o futuro é não esquecer as coisas boas do passado e "Prologus Magicus" reúne muita delas, com o seu cunho pessoal e deixando expectativas para o futuro. Boas expectativas.
Portanto, desenganem-se. O que temos aqui é doom metal clássico e para quem gosta da coisa, é perfeito. Sempre com um feeling meio oculto que equivale a como se os suecos estivessem à volta do ouvinte a declamar contos macabros sobre magia negra, evocações, loucura e os segredos mais obscuros da negritude da escuridão negra e escura - palavra de destaque para Jacob, que tem a voz perfeita para este registo, lembrando em muitas partes Eric Wagner, o antigo vocalista dos Trouble. E o ouvinte embala como uma criança, sorrindo satisfeita. Talvez seja um retrato bastante optimista, já que nem todos poderão sentir esta música assim, mas a verdade é que este é um álbum clássico e aquele tipo de fã que gosta de homenagens (e não aquele que se agarra aos seus ídolos como sendo representantes divinos, lançando a todos os outros... infieis) de certeza de que vai mergulhar a fundo nisto.
O mais incrível é que este álbum, como já disse atrás, é o de estreia. E a banda surge com um feeling clássico como se andasse nisto à décadas (desde 1969 para ser mais preciso), muito ajudados pela produção crua de Kalle Kronhamn, deixando um agradável sabor vintage nos ouvidos. Não deixa de representar uma esperança para o futuro da música pesada, por muito contraditória que possa parecer esta afirmação. A melhor forma de avançar para o futuro é não esquecer as coisas boas do passado e "Prologus Magicus" reúne muita delas, com o seu cunho pessoal e deixando expectativas para o futuro. Boas expectativas.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
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