O momento musical que se vive actualmente é mesmo uma coisa do outro mundo no que à qualidade diz respeito. É o tempo em que temos música apontada para o futuro, com tudo de bom e mau que isso implica, mas também música do passado que continua a estar muito bem representada nos dias de hoje. Quando se tem uma banda que reúne Glenn Hughes, Jason Bonham (filho do saudoso monstro da bateria, John Bonham) e o jovem guitarrista Andrew Watt, é difícil esperar outra coisa que não seja rock de qualidade. Muito resumidamente, é simplesmente o álbum de sonho de qualquer fã de hard rock à antiga.
Com um som de bateria bruto, guitarradas cheias de feeling e um baixo pulsante, acompanhado por um Glenn Hughes a soar surpreendentemente raw ( a fazer lembrar um pouco Chris Cornell nos momentos mais gritados, sem no entanto deixar escapar as oportunidades para soltar a sua voz de rouxinol nos refrões), estão reunidas as condições para se ter um álbum de estreia fantástico. O álbum flui com grande feeling, sem deixar esquecer referências a Zeppelin ("Chemical Rain" tem uma entrada mesmo à Led Zep, mas também mantem uma certa toada típica de rock alternativo da década de noventa, toada essa que vai surgindo um pouco ao longo de todo o álbum.
Tudo corre bem ao power trio e os fãs de verdadeira música agradecem porque é graças a esta destreza e a este talento que faixas como "Midnight Oil" soam tão fantásticas - esta tendo direito a uma voz feminina que soa mesmo poderosa. Música imortal é o que a banda soltou por aqui, música que não morre nem tão pouco envelhece. Um dos grandes álbuns deste ano de 2014, definitivamente, e mais uma excelente aposta por parte da Frontiers, que ultimamente não falha uma. Viciante. Rock ON!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Com um som de bateria bruto, guitarradas cheias de feeling e um baixo pulsante, acompanhado por um Glenn Hughes a soar surpreendentemente raw ( a fazer lembrar um pouco Chris Cornell nos momentos mais gritados, sem no entanto deixar escapar as oportunidades para soltar a sua voz de rouxinol nos refrões), estão reunidas as condições para se ter um álbum de estreia fantástico. O álbum flui com grande feeling, sem deixar esquecer referências a Zeppelin ("Chemical Rain" tem uma entrada mesmo à Led Zep, mas também mantem uma certa toada típica de rock alternativo da década de noventa, toada essa que vai surgindo um pouco ao longo de todo o álbum.
Tudo corre bem ao power trio e os fãs de verdadeira música agradecem porque é graças a esta destreza e a este talento que faixas como "Midnight Oil" soam tão fantásticas - esta tendo direito a uma voz feminina que soa mesmo poderosa. Música imortal é o que a banda soltou por aqui, música que não morre nem tão pouco envelhece. Um dos grandes álbuns deste ano de 2014, definitivamente, e mais uma excelente aposta por parte da Frontiers, que ultimamente não falha uma. Viciante. Rock ON!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
