About Me

Entrevista aos AntiVoid


AntiVoid nasce na cidade do Porto, pela anterior denominação de The Endgate e lança por sua conta e risco o potentíssimo trabalho de estreia Senseless em 2012.


M.I. - Em que ponto se encontra de momento Antivoid?

Antivoid, neste momento, encontra-se na fase de gravações do sucessor do Senseless. Gravações essas feitas exactamente como no primeiro registo, captadas, editadas e produzidas pela banda.


M.I. - O album Senseless funde influências como Death Metal,Grind, Punk, Hardcore que fez de Antivoid os Napalm Death portugueses. Que podemos esperar do próximo registo e quais as vossas expectativas?

O próximo registo de nome Speechless, irá seguir a coerência a nível temático ao abordar questôes relacionadas com a disfuncionalidade da sociedade mas, ao mesmo tempo, a nível musical será muito mais agressivo deixando de parte a influência de hardcore e em parte a de punk também e imprimindo um registo mais grind violento e rápido num contexto premeditado por parte da banda. As nossas expectativas são altas porque sabemos de antemão que será mais um registo inesperado por muitos que causará certamente alguma surpresa para os mais desatentos ao que a banda tem vindo a mostrar.


M.I. - O baterista Hugo Almeida é o único elemento original da fundação da banda. Sendo que contam com um registo de 2012, como colmataram as alterações de line-up?

A banda estabilizou em 2011 com a entrada do Guito para o baixo e o Vitor para a voz ao corresponder ás necessidades de mais versatilidade e brutalidade respectivamente nessas funções. O Hélder, guitarrista que permanece na banda desde 2009, conseguiu com a ajuda de um baixista como o Guito, com mais experiência e entreajuda, fixar a formação de Antivoid em apenas 4 elementos não sendo necessário 2 guitarras como anteriormente na banda.



M.I. - Antivoid é uma banda reconhecida e apreciada a nível nacional. Como gostariam de trabalhar Antivoid em Portugal e no mercado internacional?


Fazemos tudo sem pensar muito bem na projeção que teremos quer em Portugal quer no estrangeiro. Óbvio que vamos tendo um feedback bastante positivo quer no nosso país quer lá fora mas também nos sentimos muito presos ao limitadissimo panorama nacional. Com o lançamento do próximo álbum por parte da Murder Records pensamos começar a ter mais oportunidades para mostrar o que a banda vale no melhor que sabe fazer que são os concertos bem fiéis aos registos.


M.I. - O album Senseless foi produzido na íntegra no seio da banda (A qualidade do mesmo mal denuncia que é o vosso primeiro lançamento),  bem como disponibilizaram o registo na integra na internet. Como consideram que foi aceite no meandro metálico?

Julgamos que inicialmente foi surpresa a situação de free download para muitos mas após alguns concertos em que muitos constataram ao vivo que afinal se poderia reproduzir o que ouviram, toda a situação mudou. E temos vindo a constatar um aumento do interesse na banda que será muito bom aquando do lançamento do 2º álbum. 



M.I. - Sendo que os elementos de Antivoid  têm projectos paralelos e musicalmente distintos, como encontram a coesão na forma de compôr?


Há um fio condutor na composição ao ser criada de base por um só elemento que com as arestas limadas por elementos de vários géneros distintos, torna a composição mais polida.


M.I. - Antivoid nasceu na sala de concertos” Metalpoint”. Dada esta experiência, como consideram que se encontra o panorama do metal nacional?

Achamos que com o passar do tempo as pessoas começam a ser mais selectivas nos gostos musicais e apreciam mais a qualidade e a essência dos estilos musicais o que será bom para nós visto que trabalhamos num som mais old school. 


M.I. - A Metal Imperium agradece a vossa disponibilidade.Que mensagem final nos podem deixar?

Ainda este ano terão acesso a um novo álbum de Antivoid que irá abalar e muito a sensibilidade de muitos ouvintes pseudo entendidos nestas andanças. O nome Antivoid não é um nome sem significado para nós, muito pelo contrário... Obrigado pela atenção que bandas como nós necessitam para divulgar o que de melhor se vai fazendo cá pelo burgo.

Entrevista por Susiana Pinto