Como já houve muita oportunidade para o referir, o momento que o som sagrado atravessa agora poderá ser visto de lado para muitos, com desprendimento que há em relação aos álbuns, à massificação do mp3, a todos os problemas que a indústria músical atravessa, mas uma coisa é certa: vivem-se momentos excitantes. Além de se continuar a desbravar terreno nos vários sub-géneros, sempre com novas e talentosas bandas a surgirem, existe a tendência de ir repescar ao passado algumas pérolas que antes passaram despercebidas. É o caso deste "The Awakening", álbum de estreia dos norte-americanos Powerlord.
Lançado originalmente em 1986, estes seis temas - que têm mais de mini-álbum do que propriamente longa duração - são uma lufada de ar fresco para quem gosta de thrash metal e da sua mistura com aquele espírito de heavy metal tipicamente norte-americano. Não existem por aqui momentos aborrecidos, sendo que a faixa de abertura, "Masters Of Death" começa logo por impressionar pela sua potência. Um certo toque aos primórdios de Slayer, Overkil, Dark Angel, Savatage e Sabbat é bem perceptível mas nada que chegue a atingir o rip off. Pelo contrário, a identidade da banda é de tal forma notória que é realmente uma pena que tenham acabado.
Não havendo muita atenção para esse facto, mas "The Awakening" é de tal forma bom que apetece premiá-los com a reedição do ano. Sabe-se lá onde é que esta banda teria ido parar se continuasse com esta classe e este poder, mas tal também não interessa, porque este não é um mundo de "e ses...?". O tempo passa implacavelmente, as coisas nascem, vivem, morrem e mesmo com esse poder triturador do tempo, "The Awakening" sobreviveu de forma imaculada, como que preservado em ambar. Grande reedição!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Lançado originalmente em 1986, estes seis temas - que têm mais de mini-álbum do que propriamente longa duração - são uma lufada de ar fresco para quem gosta de thrash metal e da sua mistura com aquele espírito de heavy metal tipicamente norte-americano. Não existem por aqui momentos aborrecidos, sendo que a faixa de abertura, "Masters Of Death" começa logo por impressionar pela sua potência. Um certo toque aos primórdios de Slayer, Overkil, Dark Angel, Savatage e Sabbat é bem perceptível mas nada que chegue a atingir o rip off. Pelo contrário, a identidade da banda é de tal forma notória que é realmente uma pena que tenham acabado.
Não havendo muita atenção para esse facto, mas "The Awakening" é de tal forma bom que apetece premiá-los com a reedição do ano. Sabe-se lá onde é que esta banda teria ido parar se continuasse com esta classe e este poder, mas tal também não interessa, porque este não é um mundo de "e ses...?". O tempo passa implacavelmente, as coisas nascem, vivem, morrem e mesmo com esse poder triturador do tempo, "The Awakening" sobreviveu de forma imaculada, como que preservado em ambar. Grande reedição!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
