De vez em quando lá surge uma banda ou projecto que tem um ou dois músicos conhecidos e que chamam a si a atenção de todos os seus fãs e claro, da imprensa. Os Dynasty Of Darkness são mais um desses projectos que conta com Psy Coma dos The Kovenant (aqui como Amund Svensson, o seu verdadeiro nome) e com Hellhammer também dos The Kovenant, Mayhem e centenas de outros projectos. Apesar da intro, "ANTIhuman" que conta com a participação de Attila Csihar, também dos Mayhem, fazer parecer que se trata de um projecto noise/industrial, a "Diuum Deus" destrói todas as expectativas criadas que apontavam nesse sentido e mostram-nos o poderoso death/black metal sinfónico em que consiste os Dynasty Of Darkness.
Combinando de uma forma perfeita a brutalidade do death e black metal com uma beleza sinfónica de extremo bom gosto, como se pode ouvir em "Frozen". Esse elemento sinfónico é sem dúvida a sua maior arma, já que é esse elemento que transporta o ouvinte para um outro mundo, um mundo de imagens que se torna um vício, tal como aquelas imagens que nos metem medo mas que mesmo assim não conseguimos resistir dar mais uma espreitadela. Não interessa bem em que prateleira podemos colocar o projecto e sim dar mais importância às sensações que nos transmite e essas são avassaladoras.
Com produção por parte de Steve Tucker (ex-Morbid Angel), o som é grandioso e potente, soando algo digital e desumanizado, o que por vezes pode ser um defeito, mas aqui vai exactamente ao encontro daquilo que é pretendido. Com o projecto ainda à procura de uma editora interessada em editar profissionalmente este trabalho, e compreendendo a importância que tem ter uma estrutura organizada para a distribuição do seu trabalho, a impressão que fica é que esse é mesmo um detalhe ínfimo perante a qualidade do que se ouve aqui mas que poderá fazer toda a diferença, infelizmente, em relação ao futuro deste projecto. Independentemente disso, este é um trabalho a conhecer, sem dúvida.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Depois desta review, fomos contactados pela banda que nos indicou que o som actualmente está diferente, tem um novo artwork e o material foi remisturado e remasterizado, resultando num som mais forte e potente e que actualmente têm um contracto assinado com a editora Leaders Records. Na verdade, a nossa opinião, houve realmente uma melhoria, mas a apreciação da qualidade do trabalho não muda, é uma das estreias deste ano de 2014, sem dúvida. Os nossos agradecimentos à band pelas informações fornecidas.
Combinando de uma forma perfeita a brutalidade do death e black metal com uma beleza sinfónica de extremo bom gosto, como se pode ouvir em "Frozen". Esse elemento sinfónico é sem dúvida a sua maior arma, já que é esse elemento que transporta o ouvinte para um outro mundo, um mundo de imagens que se torna um vício, tal como aquelas imagens que nos metem medo mas que mesmo assim não conseguimos resistir dar mais uma espreitadela. Não interessa bem em que prateleira podemos colocar o projecto e sim dar mais importância às sensações que nos transmite e essas são avassaladoras.
Com produção por parte de Steve Tucker (ex-Morbid Angel), o som é grandioso e potente, soando algo digital e desumanizado, o que por vezes pode ser um defeito, mas aqui vai exactamente ao encontro daquilo que é pretendido. Com o projecto ainda à procura de uma editora interessada em editar profissionalmente este trabalho, e compreendendo a importância que tem ter uma estrutura organizada para a distribuição do seu trabalho, a impressão que fica é que esse é mesmo um detalhe ínfimo perante a qualidade do que se ouve aqui mas que poderá fazer toda a diferença, infelizmente, em relação ao futuro deste projecto. Independentemente disso, este é um trabalho a conhecer, sem dúvida.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Depois desta review, fomos contactados pela banda que nos indicou que o som actualmente está diferente, tem um novo artwork e o material foi remisturado e remasterizado, resultando num som mais forte e potente e que actualmente têm um contracto assinado com a editora Leaders Records. Na verdade, a nossa opinião, houve realmente uma melhoria, mas a apreciação da qualidade do trabalho não muda, é uma das estreias deste ano de 2014, sem dúvida. Os nossos agradecimentos à band pelas informações fornecidas.