Os Messiah’s Kiss conseguiram fazer algum furor aquando a sua estreia discográfica em 2002, quando o power metal era extremamente popular, mas acabaram por se remeter a uma certa obscuridade – como outras muitas bandas – e demorando sete anos para apresentar este que é o seu quarto álbum. E surpreendentemente, surgem com uma vitalidade impressionante que nem parece que passou tanto tempo. Aquilo que é imediatamente visível pela faixa de abertura “Living In Paradise” é que estes alemães estão a rockar que nem gente grande. Algo distantes da febre power metal, há um notório foco nas sonoridades mais tradicionais do heavy metal e hard rock que são muito bem vindas.
Apesar de haver um forte espírito metálico em cada uma delas, apenas na “Fuel For Life” é que temos um som mais próximo do power metal, algo que não prejudica em nada audição deste trabalho. Por outro lado, “Symphony Of Sin” parece misturar as duas com uma mestria que não está ao alcance de todos, sempre com a energia a ser mais que muita, característica presente em muitas das outras faixas. De destacar ainda as “Survivor (Take A Ride On My Heels”), “Without Forgiveness” e a “Buried Alive” como dos momentos mais empolgantes, mas a dinâmica do álbum também faz que existam muitas outras, consoante o foco do ouvinte, em mais peso ou em mais melodia.
Temos bons riffs, uma boa voz, bons refrões e grandes solos, pouco mais será necessário para que se tenha um álbum perfeito, mesmo que essa perfeição ainda esteja algo longe, sendo um dos pontos em evidência, o facto de ter catorze músicas e de parece algo grande – a edição especial tem mais dois temas bónus, incluindo uma versão acústica para a “Only Murderers Kill Time”. Por vezes, menos é mais. Fora isso, bons ganchos, bom feeling rockeiro que agradará a todos os fãs do som da velha guarda, sem dificuldades nenhumas. Esta parece ser a melhor altura para esta faceta da banda. A concorrência é feroz, mas a banda consegue soar clássica e moderna simultaneamente, saindo facilmente da armadilha retro. Surpreendentemente bom.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Apesar de haver um forte espírito metálico em cada uma delas, apenas na “Fuel For Life” é que temos um som mais próximo do power metal, algo que não prejudica em nada audição deste trabalho. Por outro lado, “Symphony Of Sin” parece misturar as duas com uma mestria que não está ao alcance de todos, sempre com a energia a ser mais que muita, característica presente em muitas das outras faixas. De destacar ainda as “Survivor (Take A Ride On My Heels”), “Without Forgiveness” e a “Buried Alive” como dos momentos mais empolgantes, mas a dinâmica do álbum também faz que existam muitas outras, consoante o foco do ouvinte, em mais peso ou em mais melodia.
Temos bons riffs, uma boa voz, bons refrões e grandes solos, pouco mais será necessário para que se tenha um álbum perfeito, mesmo que essa perfeição ainda esteja algo longe, sendo um dos pontos em evidência, o facto de ter catorze músicas e de parece algo grande – a edição especial tem mais dois temas bónus, incluindo uma versão acústica para a “Only Murderers Kill Time”. Por vezes, menos é mais. Fora isso, bons ganchos, bom feeling rockeiro que agradará a todos os fãs do som da velha guarda, sem dificuldades nenhumas. Esta parece ser a melhor altura para esta faceta da banda. A concorrência é feroz, mas a banda consegue soar clássica e moderna simultaneamente, saindo facilmente da armadilha retro. Surpreendentemente bom.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
