Estes italianos levados da breca vieram de repente e em dois anos já lançaram dois álbuns, com este “Till Death And After” a ser o segundo e a energia com que distribuem é impressionante. Não há nada do outro mundo, nem nada de novo, na sua proposta mas ainda assim conseguem cativar ao longo de cerca de quarenta e cinco minutos, com uma mistura muito própria entre uma espécie de thrash, com heavy metal clássico e uma abordagem punk dos dois géneros. O único problema imediatamente identificável é a aproximação à onda retro, que nesta altura já começa a enjoar.
“We Are The End Of All”, a intro, até começa por sugerir algo mais requintado, já que é uma pequena peça de dois minutos, com teclados vintage (da década de oitenta, típicos dos filmes de terror manhosos da altura) que se aproxima de uma sonoridade mais neoclássica. Quando o tema título nos chega, entra-se de cabeça no frenesim thrash metal apunkalhado, que com o seu feeling retro e a sua energia torna-se contagiante que é impossível não bater o pé. Os curtos solos também são apreciáveis, trazendo uma lufada de ar fresco a temas como “The Russian Border”, “Devil’s Fire” e “Deal Of Death”.
Como isto de estar sempre a tocar o mesmo também enjoa, os Hi-Gh também enchem este trabalho cheio de dinâmicas e por vezes dão um pezinho no hard rock e no heavy metal mais tradicional. “Sex Machine”, “Drug Your Destiny” e “Born Under Evil Defence” são temas onde isso transparece de forma perfeita e definem a força deste trabalho. Não apresentam nada de novo, como dissemos no início, mas também não fazem com que se sinta que o tempo que lhes dedicamos seja inútil por já termos ouvido isto tudo muitas vezes antes. Até já ouvimos, mas desta forma, sabe sempre bem ouvir mais umas vezes.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
“We Are The End Of All”, a intro, até começa por sugerir algo mais requintado, já que é uma pequena peça de dois minutos, com teclados vintage (da década de oitenta, típicos dos filmes de terror manhosos da altura) que se aproxima de uma sonoridade mais neoclássica. Quando o tema título nos chega, entra-se de cabeça no frenesim thrash metal apunkalhado, que com o seu feeling retro e a sua energia torna-se contagiante que é impossível não bater o pé. Os curtos solos também são apreciáveis, trazendo uma lufada de ar fresco a temas como “The Russian Border”, “Devil’s Fire” e “Deal Of Death”.
Como isto de estar sempre a tocar o mesmo também enjoa, os Hi-Gh também enchem este trabalho cheio de dinâmicas e por vezes dão um pezinho no hard rock e no heavy metal mais tradicional. “Sex Machine”, “Drug Your Destiny” e “Born Under Evil Defence” são temas onde isso transparece de forma perfeita e definem a força deste trabalho. Não apresentam nada de novo, como dissemos no início, mas também não fazem com que se sinta que o tempo que lhes dedicamos seja inútil por já termos ouvido isto tudo muitas vezes antes. Até já ouvimos, mas desta forma, sabe sempre bem ouvir mais umas vezes.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
