A premissa para este EP é interessante. Ter um trabalho chamado de "Felicidade" e tocar black metal depressivo é algo bastante curioso. Reza a lenda de que estas músicas foram escritas sobre a forte influência de narcóticos do seu fundador e principal motor, J. Ottosson, o que levou a que se apercebesse que a razão do uso dessas ferramentas de auto-destruição e auto-mutilação é apenas a sua busca pela felicidade. Claro que a felicidade que aparece no título não se reflecte em melodias propriamente alegres e fáceis de encaixar e a produção é do mais podre do que há, algo que fica bem claro com "Dekonstruktion", o primeiro tema, que surge de rompante com um riff potente e com tanto noise que parece que saiu de uma colmeia de abelhas.
É black metal e apesar de hoje em dia este rótulo não sirva como certeza de produções primais, de vez em quando ainda nos aparecem algumas propostas underground como estas que nos lembram disso mesmo. As sete faixas aqui contidas são isso mesmo, representações daquilo que é o underground. Para intervalar, temos os temas movidos apenas a piano, "Loneliness" e "Emptiness", que não têm grande diferença entre os dois, a não ser pelo facto de que a melodia do primeiro tema é mais eficaz que a do segundo. Como um EP, é uma boa forma de manter os fãs entretidos enquanto não chega o álbum, não sendo no entanto uma fiel representação do verdadeiro som do projecto. Interessante. isto sem contar com a faixa "Mjau", algo que parece uma piada de mau gosto, uma música electrónica, de dança, que parece que foi feita para um jogo de video para PC em meados da década de noventa. Aaaargh!
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
É black metal e apesar de hoje em dia este rótulo não sirva como certeza de produções primais, de vez em quando ainda nos aparecem algumas propostas underground como estas que nos lembram disso mesmo. As sete faixas aqui contidas são isso mesmo, representações daquilo que é o underground. Para intervalar, temos os temas movidos apenas a piano, "Loneliness" e "Emptiness", que não têm grande diferença entre os dois, a não ser pelo facto de que a melodia do primeiro tema é mais eficaz que a do segundo. Como um EP, é uma boa forma de manter os fãs entretidos enquanto não chega o álbum, não sendo no entanto uma fiel representação do verdadeiro som do projecto. Interessante. isto sem contar com a faixa "Mjau", algo que parece uma piada de mau gosto, uma música electrónica, de dança, que parece que foi feita para um jogo de video para PC em meados da década de noventa. Aaaargh!
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
