Os Cave of Swimmers são um duo norte-americano que têm em "Reflection" o seu segundo álbum, uma oferta de doom metal que tem tanto de tradicional (Black Sabbath) como das bandas que seguiram as suas pisadas (Candlemass), mas existe por aqui mais, muito mais do que apenas isto. Segundo o press release, trata-se de doom metal misturado com ritmos latinos e com vocalizações operáticas. Sem dúvida que é o tipo de coisa que um press release possa conter, informação bombástica mas que dificilmente corresponder à verdade.
Neste caso, pode-se dizer que temos doom, sem dúvida. Temos ritmos latinos (que neste contexto quase que parecem batidas usadas em rituais voodoo), mas que não são o principal ponto das músicas, nem nada que se pareça. Um certo sabor progressivo que não é natural (e para ser progressivo não basta ter músicas de longaduração). E por fim, as vocalizações operáticas, não são mais do que algo próximo daquilo que Messiah Marcolin fez no seu trabalho com os Candlemass, embora na "The Skull" a voz pareça demasiado forçada e até ridícula por vezes, não encaixando nada bem na música, embora este não seja, de todo, um mau tema. Aliás, nenhum destes quatro temas pode-se dizer que é um mau tema, mas o que é verdade é que as coisas nem sempre fluem.
Esse tema, "The Skull", acaba por ser o momento mais fraco do álbum, que até contem boas ideias mas acaba por morrer na praia no que diz respeito a deixar uma marca positiva. Bom trabalho de bateria, bons riffs, nem sempre boa voz (ou boa escolha de tom) e músicas desequilibradas que resultam num álbum desequilibrado. Provavelmente a opinião do ouvinte vai variar consoante a quantidade de vezes ouvirem este trabalho, mas uma coisa é certa, não será algo que o fará recordar durante muito tempo. Destaque, no entanto, para a faixa instrumental, o tema título, que é sem dúvida o melhor tema de todo o álbum.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Neste caso, pode-se dizer que temos doom, sem dúvida. Temos ritmos latinos (que neste contexto quase que parecem batidas usadas em rituais voodoo), mas que não são o principal ponto das músicas, nem nada que se pareça. Um certo sabor progressivo que não é natural (e para ser progressivo não basta ter músicas de longaduração). E por fim, as vocalizações operáticas, não são mais do que algo próximo daquilo que Messiah Marcolin fez no seu trabalho com os Candlemass, embora na "The Skull" a voz pareça demasiado forçada e até ridícula por vezes, não encaixando nada bem na música, embora este não seja, de todo, um mau tema. Aliás, nenhum destes quatro temas pode-se dizer que é um mau tema, mas o que é verdade é que as coisas nem sempre fluem.
Esse tema, "The Skull", acaba por ser o momento mais fraco do álbum, que até contem boas ideias mas acaba por morrer na praia no que diz respeito a deixar uma marca positiva. Bom trabalho de bateria, bons riffs, nem sempre boa voz (ou boa escolha de tom) e músicas desequilibradas que resultam num álbum desequilibrado. Provavelmente a opinião do ouvinte vai variar consoante a quantidade de vezes ouvirem este trabalho, mas uma coisa é certa, não será algo que o fará recordar durante muito tempo. Destaque, no entanto, para a faixa instrumental, o tema título, que é sem dúvida o melhor tema de todo o álbum.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
