Os Native Construct são uma das novas bandas que mais expectativas e sensação estão a criar no meio dos fãs de Metal progressivo. A banda nasceu quando alguns estudantes da conceituada escola de música de Berklee se decidiram juntar para fazer uma entidade musical que a avaliar por este "Quiet World" é verdadeiramente monstruosa. Este trabalho já tem alguns anos (foi escrito e produzido entre 2011 e 2013) mas apenas agora chega aos ouvidos do público através da Metal Blade e mais vale tarde que nunca. E a sua excelência não se limita apenas ao conteúdo musical já que conta com um conceito bem ambicioso. Na verdade, pode-se pensar que lançar um álbum conceptual logo ao primeiro trabalho é algo arrogante, mas se se ouvir "Mute", o primeiro tema e também o primeiro single extraído deste álbum, ficamos com a certeza de que existem razões para tanta auto-confiança.
Ouvir a estes cinquenta minutos é como se fizessemos uma viagem pelos melhores momentos do rock e metal progressivo. Nomes como Genesis, Marillion, Dream Theater, Pain Of Salvation, Queen (principalmente em certos solos, poderíamos jurar que estamos perante Brian May), Spock's Beard, Between The Buried And Me, Flower Kings, enfim, poderíamos ficar aqui noite e dia e mesmo assim o nosso estimado leitor não ficaria com uma ideia clara ou definida do que pode encontrar aqui. Também é muito difícil que se encontrem palavras suficientes que o possam fazer, apenas podemos tentar chegar lá por aproximação.
Solos de sax, teclados omnipresentes, guitarras versáteis, uma bateria que parece tocada por um polvo, voz que tanto nos dá linhas melódicas angelicais como guturais dignos de death metal, um primeiro single de seis minutos que parece uma viagem numa máquina de lavar roupa a centrifugar enquanto o segundo é uma viagem orgásmica perante tudo aquilo que quem gosta que a sua música seja como um puzzle que obriga a voltar a ele vezes sem conta. Esta seria uma descrição que definitivamente peca por omissão em transmitir o que se pode ouvir isso, mas se calhar é mais fácil dizer, que "Quiet World" é um álbum obrigatório para quem gosta e é apaixonado pela música quando explorada ao seu máximo das suas capacidades. Simples não é?
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
Ouvir a estes cinquenta minutos é como se fizessemos uma viagem pelos melhores momentos do rock e metal progressivo. Nomes como Genesis, Marillion, Dream Theater, Pain Of Salvation, Queen (principalmente em certos solos, poderíamos jurar que estamos perante Brian May), Spock's Beard, Between The Buried And Me, Flower Kings, enfim, poderíamos ficar aqui noite e dia e mesmo assim o nosso estimado leitor não ficaria com uma ideia clara ou definida do que pode encontrar aqui. Também é muito difícil que se encontrem palavras suficientes que o possam fazer, apenas podemos tentar chegar lá por aproximação.
Solos de sax, teclados omnipresentes, guitarras versáteis, uma bateria que parece tocada por um polvo, voz que tanto nos dá linhas melódicas angelicais como guturais dignos de death metal, um primeiro single de seis minutos que parece uma viagem numa máquina de lavar roupa a centrifugar enquanto o segundo é uma viagem orgásmica perante tudo aquilo que quem gosta que a sua música seja como um puzzle que obriga a voltar a ele vezes sem conta. Esta seria uma descrição que definitivamente peca por omissão em transmitir o que se pode ouvir isso, mas se calhar é mais fácil dizer, que "Quiet World" é um álbum obrigatório para quem gosta e é apaixonado pela música quando explorada ao seu máximo das suas capacidades. Simples não é?
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira