Do Reino Unido chegam-nos os Nightmare World e num estilo que apesar não ser muito profíquo, quando nos surge das ilhas britânicas surge-nos com qualidade: metal progressivo. Esta estreia composta por nove faixas em apenas trinta e sete minutos (estranho para um álbum de metal progressivo não é?) é refrescante já que consegue condensar em pouco tempo um feeling agradável e já algo saudoso, o do metal progressivo norte-americano. Sim, norte-americano. A sensação que dá ao ouvir a "In Memoria Di Me", a primeira faixa que nos surge depois da curta, e talvez dispensável, intro "The Mara" é como se tivessemos uma fusão do som dos primórdios dos Fates Warning combinado com a sua segunda fase, acrescentando-lhe os melhores momentos dos Queensrÿche e/ou Crimoson Glory e ainda, aqui e ali, os conterrâneos Threshold - que não é de estranhar já que se trata de um projecto por parte de Pete Morten, guitarra solo da banda britânica, que aqui é vocalista.
É difícil enumarar o que é mais impressionante. Desde a voz de Pete Morten serr fantástica, até nos soarem como algumas das melhores bandas que o metal progressivo tem (ou já teve) para oferecer, sem esquecer o facto que há por aqui uma capacidade bem acima da média para compor músicas cativantes e que têm tudo para se tornarem clássicos. Basicamente tudo corre bem, tudo. Desde a produção que é poderosa e moderna mas ainda orgânica o suficiente para não soar a mais um produto plástico de fast musica, de ouvir e deitar fora. É absurdo este nível de qualidade.
Pode-se dizer, sem margem de dúvidas e sem necessidade de se ter provas por parte da passagem do tempo, que está aqui uma pérola do metal moderno que tem tanto peso como de melodia - uma música como "Burden Of Proof" consegue soar tão pesada como melódica e tão clássica como moderna. A Pure Steel Records, através da sua subsidiária Pure Legend, pode dizer que acertou em cheio e que tem aqui de longe o melhor álbum que lançou nos últimos anos. Simplesmente isso.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
É difícil enumarar o que é mais impressionante. Desde a voz de Pete Morten serr fantástica, até nos soarem como algumas das melhores bandas que o metal progressivo tem (ou já teve) para oferecer, sem esquecer o facto que há por aqui uma capacidade bem acima da média para compor músicas cativantes e que têm tudo para se tornarem clássicos. Basicamente tudo corre bem, tudo. Desde a produção que é poderosa e moderna mas ainda orgânica o suficiente para não soar a mais um produto plástico de fast musica, de ouvir e deitar fora. É absurdo este nível de qualidade.
Pode-se dizer, sem margem de dúvidas e sem necessidade de se ter provas por parte da passagem do tempo, que está aqui uma pérola do metal moderno que tem tanto peso como de melodia - uma música como "Burden Of Proof" consegue soar tão pesada como melódica e tão clássica como moderna. A Pure Steel Records, através da sua subsidiária Pure Legend, pode dizer que acertou em cheio e que tem aqui de longe o melhor álbum que lançou nos últimos anos. Simplesmente isso.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira