Se há algum nome clássico do hard rock que é subestimado, esse nome é sem dúvida Magnum. Com uma carreira gigante – este “Sacred Blood Divine Lies” é já o seu décimo nono (19!!) álbum – a banda britânica já não tem nada a provar a quem quer que seja, mas isso não é razão para que se possa pensar que existe algum descurar na arte de fazer hard rock melódico que os Magnum já nos habituaram, sempre com a clássica voz rock de Bob Catley, um autêntico senhor da música pesada.
É certo que após tantos anos e tantos álbuns que possa surgir a sensação que já foi tudo dito e feito e provavelmente não será uma sensação desprovida de sentido. A questão é que por muito válida que seja esse argumento, “Sacred Blood Divine Lies” está cheio de grandes temas com melodias épicas que fazem com que este seja um trabalho que cresça no interior do ouvinte, mesmo que à primeira não se ache nada de especial. No entanto, custa a crer que temas como “Crazy Old Mothers” e “Gypsy Queen” não deixem logo uma boa impressão no ouvinte.
Para quem já fez tanto, fica sempre complicado apresentar algo de valor, não só porque além de vencer as batalhas que todos os músicos enfrentam de apresentar trabalhos com valor, além de competir com tudo o que é feito actualmente, terão sempre de competir consigo próprios, principalmente com uma carreira extensa. Aquilo que podemos dizer com segurança é que apesar deste trabalho não se poder comprar com os momentos áureos da banda, sem dúvida que é um excelente álbum de hard rock que qualquer fã não conseguirá colocar defeitos no mesmo. Para nós chega.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
É certo que após tantos anos e tantos álbuns que possa surgir a sensação que já foi tudo dito e feito e provavelmente não será uma sensação desprovida de sentido. A questão é que por muito válida que seja esse argumento, “Sacred Blood Divine Lies” está cheio de grandes temas com melodias épicas que fazem com que este seja um trabalho que cresça no interior do ouvinte, mesmo que à primeira não se ache nada de especial. No entanto, custa a crer que temas como “Crazy Old Mothers” e “Gypsy Queen” não deixem logo uma boa impressão no ouvinte.
Para quem já fez tanto, fica sempre complicado apresentar algo de valor, não só porque além de vencer as batalhas que todos os músicos enfrentam de apresentar trabalhos com valor, além de competir com tudo o que é feito actualmente, terão sempre de competir consigo próprios, principalmente com uma carreira extensa. Aquilo que podemos dizer com segurança é que apesar deste trabalho não se poder comprar com os momentos áureos da banda, sem dúvida que é um excelente álbum de hard rock que qualquer fã não conseguirá colocar defeitos no mesmo. Para nós chega.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
