Com uma vibe dançável e um som apelativo – embora um tanto fora do vulgar – os nacionais Legacy of Cynthia deram o pontapé de partida para este último dia.
A banda conseguiu reunir um respeitavel aglomerado de público para os ver, apesar do calor que se fazia sentir naquela tarde, tendo brindado os presentes com um concerto de qualidade. A setlist focou-se maioritariamente nos temas de “Danse Macabre”, o seu mais recente registo de originais lançado em 2016.
Ainda houve também tempo para nos apresentarem duas músicas novas, que irão fazer parte de um novo álbum da banda.
A banda conseguiu reunir um respeitavel aglomerado de público para os ver, apesar do calor que se fazia sentir naquela tarde, tendo brindado os presentes com um concerto de qualidade. A setlist focou-se maioritariamente nos temas de “Danse Macabre”, o seu mais recente registo de originais lançado em 2016.
Ainda houve também tempo para nos apresentarem duas músicas novas, que irão fazer parte de um novo álbum da banda.
Com o seu rock n roll vibrante os Low Torque foram o acto que se seguiu.
A banda demonstrou uma vez mais, que além da qualidade musical, que são verdadeiros entretainers e que vivem para o palco. A receção que tiveram foi boa, no entanto ficou já marcada a ideia que estão destinados para palcos “maiores”.
Ainda andam a apresentar o seu mais recente álbum, “Chapter III – Songs From the Vault” lançado o ano passado, as músicas “Supafreak” e “Dust Mojo” ficaram no ouvido.
A banda demonstrou uma vez mais, que além da qualidade musical, que são verdadeiros entretainers e que vivem para o palco. A receção que tiveram foi boa, no entanto ficou já marcada a ideia que estão destinados para palcos “maiores”.
Ainda andam a apresentar o seu mais recente álbum, “Chapter III – Songs From the Vault” lançado o ano passado, as músicas “Supafreak” e “Dust Mojo” ficaram no ouvido.
Um nome que dispensa qualquer apresentação, os Revolution Within vieram agitar os ânimos e criar movimentações na plateia do inicio ao fim – mosh, circle pits foram uma constante.
Conseguiram a primeira enchente do dia, e tal como seria de esperar preencheram bem as medidas de todos os que se reunirem para os ver.
A setlist apesar de ter percorrido um pouco todos os seus lançamentos, focou-se maioritariamente em “Annihilation”, o mais recente. Houve ainda tempo para uma sentida homenagem a Vinnie Paul Abbot, o baterista de Pantera falecido recentemente e uma grande influência musical dos Revolution Within.
Os The Temple são uma daquelas bandas que à partida já se sabe que vão dar um bom espétaculo, e até à data ainda não desiludiram. Carismáticos como sempre, fizeram do palco a sua casa e foram recebidos em grande. Cá em baixo na plateia houve muita movimentação e estava tudo em grandes espíritos, a divertirem-se imenso ao som de músicas como “Nation on Fire” ou “War Dance” – esta última com um toque de tribalismos, e com especial destaque para a bateria, tendo os elementos da banda dado “uns toques” na bateria.
Os espanhóis Crisix são mais uma banda de thrash como muitas outras. No entanto, a sua simpatia e à vontade em cima do palco mais que compensam a mediocridade musical, tornando a sua actuação como algo muito interessante de se ver. Prova disso foi a sinergia electrizante que se fez sentir entre a banda e o público que soube aproveitar da melhor forma o concerto dos espanhóis para dar tudo – mosh, circle pits e crowd surfing – tendo inclusive um dos guitarristas do grupo juntado a essa festa enquanto tocava. No meio dos temas originais como “Agents of M.O.S.H.” ou “Get Out Of My Head” houve também espaço para um medley com covers de músicas como “Hit the Lights”,”Walk” e “Killing In The Name Of”.
Os Tarântula são um dos grandes clássicos do heavy metal nacional, e um nome que acarreta respeito no nosso underground.
No entanto, estatuto não é tudo, e apesar de terem dado um concerto irrepreensível, ficou a faltar algum feeling pelo meio.
Apesar dessa falha, isso não desanimou os amantes dos clássicos, que cantaram em uníssono os refrões das músicas “Face The Mirror” e “End of the Rainbow”.
A banda sueca regressou a Portugal após um concerto no passado mês de Abril e nem por isso teve menos seguidores à espera para os. Para muitos o concerto de Dark Tranquility foi decerto um dos pontos mais altos desta edição do Laurus Nobilis. Sempre com muita classe e estilo, a banda demonstrou o porquê de ser uma das favoritas do público nacional, que ajudou a aquecer uma noite que já se fazia sentir fria com a sua receção ao grupo. A sinergia foi incrivel, e os momentos mágicos foram-se sucedendo com a maioria dos refrões dos temas incluidos nesta setlist – que foram desde os mais antigos até aos mais recentes, retirados de “Atoma” o álbum lançado em 2016 e que a banda ainda se encontra a promover. Destaque para a faixa “Lost to Apathy” que de acordo com o vocalista é o oposto do público português e para “Misery Crown”, que fechou esta hora e meia de concerto em toda a sua glória.
O tão aguardado regresso dos The Godiva fechou esta edição do festival. Após quase uma década afastados do palco, a mítica banda portuense de gothic/death metal brindou-nos com um concerto ao mais elevado nível. Em melhor forma do que aquilo que poderiamos esperar, encantaram-nos com os temas do seu EP “Spiral” lançado no já longínquo ano de 2007 e com o seu novo tema “Empty Coil”, que marcou oficialmente o regresso ao activo. Foi uma excelente forma de terminar o festival, tendo fechado com chave de ouro três dias de grande qualidade musical.
Após duas edições anteriores em que as sonoridades de maior peso apenas constituíam um dos dias da programação do Laurus Nobilis, o salto dado pela organização para o transformar num festival de metal teve claramente um balanço positivo. Foi um evento de grande qualidade e profissionalismo, cujo potencial de crescimento é enorme. Creio termos assistido aqui ao nascer de mais um festival de música extrema de qualidade no nosso país. Felizmente para o ano há mais.
(ver mais fotografias do evento aqui)
Texto e Fotografia por Rita Limede
Agradecimentos: Laurus Nobilis