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Impending Doom - "The Sin and Doom Vol. II" Review


Impending Doom, a banda de deathcore dos Estados Unidos, traz em 2018 uma das melhores criações do género deste ano - "The Sin and Doom Vol. II". A banda formada por Brook Reeves (vozes), Manny Contreras , companhado por Eric Correa nas guitarras, David Sittig (baixo) e Brandon "B-Town" Trahan (baterias), já tem uma bagagem considerável no que toca a oferecer deathcore ao público, contando com 13 anos de experiência e mais de cinco álbuns de longa duração. E este sexto álbum que o comprove.

"The Wretched and Godless", primeira faixa do álbum, inicia o grito de guerra com pedaladas marcantes e guitarras de chorar por mais (conseguimos sentir uma pegada de djent em toda a extensão do álbum). As vozes cheias de poder de Brook Reves anunciam que o fim está perto e não há salvação. Em 3 minutos somos transportados para um cenário quase apocalíptico. Seguidamente, temos "Burn" e "War Music", e que poder!... É caso para dizer que a experiência consegue mesmo qualidade e perfeição... Desde breakdowns que nos cativam para um lado primitivo de sobrevivência, a riffs que pesam na consciência e nos ficam no ouvido.

Logo a seguir, sem termos tempo de respirar, "Evil", "Paved with Bones" e "The Serpents Tongue" - quarta, quinta e sexta faixas do álbum - conseguem demonstrar que merecem ser destacadas, ainda que continuem o registo rápido e bruto do álbum. Gritos de guerra e riffs pesados são também a imagem de marca de "Unbroken", "Devils Den". Temas curtos, mas carregados de experiência. Bem ao estilo do Deathcore, que esta banda tanto defende com unhas, dentes e garras. Terminando com "Everything's Fake" e "Run for Your Life (She Calls)" o álbum despede-se com mais breakdowns e passagens dignas de uma terceira e quarta audição (ou até mais).

Ao longo de quase 36 minutos de puro ódio e instinto primitivo neste mundo condenado pelo pecado, o ouvinte mais cético dá por si a terminar o álbum num ápice. Aos Impending Doom, parabéns por conseguirem criar um híbrido de Deathcore e Djent com garra e essência.

Nota: 8.9/10

Review por Carolina Lisboa Pereira