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Entrevista aos Ironflame


Os Ironflame são uma banda formada em 2016, inicialmente como um projeto a solo do vocalista e multi-instrumentista Andrew Della Cagna. Ao vivo contam com a participação de Quinn Lukas e Jesse Scott nas guitarras, James Babcock no baixo e Noah Skiba na bateria. Lançaram a 7 de Fevereiro o seu novo álbum de originais e terceiro na discografia “Blood Red Victory”. Estivemos à conversa com o vocalista Andrew Della Cagna para nos dar a conhecer um pouco mais sobre a banda e o novo álbum.

M.I. - Vocês são uma banda bastante recente, começaram em 2016. Contem-nos um pouco mais sobre a banda e como tudo começou. 

Os Ironflame tiveram início como um projeto a solo, mas assim que foi lançado o primeiro álbum comecei a receber vários pedidos para ver o projeto ao vivo. Recrutei músicos de várias partes da minha zona e temos tocado ao vivo desde essa altura. 


M.I. - Vocês têm lançado um álbum por ano. Onde vão buscar a inspiração para escrever as músicas para os álbuns? 

A inspiração vem sempre da minha cabeça. Eu sento-me ao computador com uma guitarra nas mãos e toco uns riffs até que tenha o suficiente para construir uma música e depois repito o processo. Escrevo as letras da mesma forma. Muitas das palavras e das melodias são pensadas na hora em que faço a gravação. 


M.I. - O que é que os fãs podem esperar deste novo álbum?

Eu sei que os artistas dizem sempre isto, mas penso que este é o nosso melhor álbum até agora. As músicas são fortes e complementam-se umas às outras bastante bem. A produção também foi maior e melhor do que nos álbuns anteriores. Esperem tudo aquilo que adoram nos Ironflame, mas um nível acima. 


M.I. - Qual a diferença entre este álbum e os anteriores? 

A grande diferença é a coesão entre as músicas. Todas as músicas se interligam umas com as outras o que faz com que quem ouve tenha uma experiência muito mais sólida. Estas músicas estão ligadas e seriam muito menos eficientes por si só. 


M.I. - Porque escolheram o nome “Blood Red Victory”?

O guerreiro na capa do álbum está a usar uma capa cor de sangue então essa foi uma das razões para a decisão do nome. Para além disso, a “vitória” é um tema recorrente no conteúdo das letras por isso fez sentido chamar-lhe “Blood Red Victory”. 


M.I. - Porque escolheram “Seekers of the Blade” como primeiro single? Por falar nisso, é uma grande música!

Sinto que todas as músicas do álbum são bastante fortes para serem um single por diferentes razões. Mas penso nos Ironflame como uma entidade e, para mim, “Seekers of the Blade” engloba todos os elementos fortes da banda.


M.I. - Qual tem sido a reação dos fãs ao novo single até agora? 

“Seekers of the Blade” tem sido bastante bem recebido. Até agora parece-nos que tem agradado aos fãs que nos têm acompanhado desde o primeiro álbum e tem ido mais além e tem ganhado novos fãs que nos ouvem pela primeira vez. 


M.I. - Como foi o processo de escrita para este novo álbum?

A principal diferença entre o processo de escrita deste álbum e do anterior é o conteúdo. Nos primeiros dois álbuns, eu escrevi até ter músicas suficientes para fazer um álbum. Para o “Blood Red Victory”, escrevi cerca de duas dúzias de músicas e escolhi as dez melhores para utilizar no álbum. 


M.I. - Quem desenhou a capa do álbum? 

As imagens do álbum foram desenhadas por um artista britânico, Alan Lathwell. Ele tem desenhado os álbuns de algumas bandas ao longo dos anos. É também um artista de ficção científica respeitado. 


M.I. - Vocês parecem divertir-se bastante quando tocam ao vivo. Têm alguma tour planeada para apresentar este álbum? 

Sim, nós divertimo-nos sempre quando tocamos ao vivo! Agora temos algumas datas em festivais nos Estados Unidos e algumas datas aleatórias planeadas, assim como festivais e outra tour europeia no final do verão. Tenho a certeza que outras datas irão surgir conforme o ano for avançando. 


M.I. - Qual o momento mais difícil que já tiveram enquanto banda? 

Essa é uma pergunta difícil. As coisas têm sido bastante boas para nós como banda, até agora. Fomos abençoados com bons momentos e grandes oportunidades de tocar ao vivo. Honestamente, não me consigo lembrar de nenhum momento nesta banda que eu referisse como difícil.  


M.I. - E qual o melhor momento que tiveram como banda?

Para mim, foi termos tocado no Keep it True Festival na Alemanha em 2018. Foi o maior público que tivemos e os fãs receberam-nos muito bem. Foi a primeira vez que tivemos a  experiência de olhar para o público e ver pessoas que não conhecíamos que sabiam todas as letras das nossas músicas. 


M.I. - Quais são as vossas expetativas para 2020?

Esperamos que 2020 seja o nosso melhor ano como banda. Vamos tocar em novos locais e esperamos ganhar mais fãs no caminho. Os planos são para que comecemos a gravar novo material no outono. 


M.I. - Querem deixar alguma mensagem aos vossos fãs em Portugal? 

Se já são fãs dos Ironflame, agradecemos o vosso apoio. Se ainda não nos conhecem, vão ouvir-nos! Head bang forever!

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Entrevista por Isabel Martins