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Blaze Bayley (ex-Iron Maiden) sustenta que as digressões pós-pandemia não voltarão àquilo que eram

 

Não queremos ser negativistas, mas o que é certo é que o futuro é incerto no que toca a concertos ao vivo e fazemos das palavras do antigo vocalista dos Iron Maiden as nossas palavras. Numa entrevista concedida ao "pequeno" podcast Rocking With Jam Man, cujo vídeo pode ser visualizado abaixo, Blaze Bayley enviou uma mensagem aos fãs sobre aquilo que podem ou não esperar do futuro da música ao vivo:

"É uma incógnita. O que está a acontecer agora é algo… foi a primeira vez que isto aconteceu na história do mundo, pelo que sabemos. Portanto, desconhecemos o futuro; não podemos julgá-lo pelo passado. Portanto, não sei.

"Há quem diga que quando as coisas voltarem ao normal, haverá um novo normal. Acho que as coisas nunca mais voltarão a ser como eram. E as pessoas da minha geração olharão para trás e sentir-se-ão realmente sortudas por terem experienciado isso.

"Ninguém sabe. Não sei como será. Nem sei se vai começar. O futuro é desconhecido. O que temos a fazer é ouvir o que a Organização Mundial da Saúde diz, porque a Organização Mundial da Saúde disse em março do ano passado que se alguém achava que teríamos concertos ao vivo este ano, estaria a sonhar. E foi exatamente isso que aconteceu. Os eventos ao vivo foram sempre adiados - 'Talvez pudéssemos fazer isso mais tarde' - mas não, nada aconteceu.

"Acho que é uma realidade diferente e não acho que seja saudável olhar para o futuro e tentar adivinhá-lo. Não estamos no futuro, não estamos a viver no futuro - estamos aqui agora e todas as vezes em que tentamos viver no futuro e pensamos em algo melhor, não estamos a viver o agora. E é aí que temos de viver e as decisões que tomamos a cada dia e a cada momento ditarão as nossas vidas no futuro. Temos de viver o agora. Temos de nos erguer, de nos levantar, assumir a responsabilidade pelas nossas vidas e tentar fazer o melhor que pudermos todos os dias.

"Esqueçam o futuro - não está para chegar, não está aqui. Vivam o agora e assim poderemos chegar a um futuro."



Por: Bruno Porta Nova - 02 fevereiro 21