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Reportagem: Almada Deathfest 2023 @ Hollywood Spot - Estrelas do Feijó - 18/0


18 de Março foi a data escolhida para o Festival Almada Death Fest, com realização no Hollywood Spot - Estrelas do Feijó.
Pelas 17:35h soaram as primeiras notas de "Buried" dos Ruttenskale que se apresentaram em palco com uma nova formação.
Com uma casa relativamente vazia, a banda foi recebida por um público bastante calmo que se ambientava ainda ao festival. "Time to Kill" e "Rotten God" foram alguns dos temas ouvidos, terminando com "Fucked With My Knife". A banda teve uma boa prestação em palco, tendo sido uma excelente escolha para a abertura.

Seguiram-se os Resurge, oriundos de Tomar, que mostraram uma enorme garra desde o primeiro momento, sendo "Breeding In Vain" o tema escolhido para a abertura. Especial destaque para o vocalista David Bento que não deixou qualquer dúvida que é um "bicho de palco". Agora para um público já mais animado, nem algumas dificuldades técnicas que surgiram, impediram o quarteto de aquecer a sala e iniciar os moshpits ao som dos temas "Blame It On You", "Ruthless" e fechando com "Graft of Reluctance". É seguro dizer que os Resurge deixaram vontade de repetir a experiência.

Os Tvmvlo subiram ao palco para mostrar como se toca bom Death Metal. O trio natural de Viseu já não é estranho ao público português e como já era expectável, teve uma excelente prestação. "Father Hebephile", "The Cruising Years" e "The Well of the Lost Children" foram alguns dos temas que se ouviram.

Seguiram-se os Bleeding Display desta vez sem a já habitual caracterização por parte do vocalista Sérgio Afonso mas, com a esperada garra e empunhar de machado que define a imagem da banda. "Night Stalker", "The Skin" e "Ways to End" foram alguns dos temas tocados, este último com a participação especial de António Baptista de Tvmvlo.


O ambiente mantinha-se animado, desta vez com Theriomorphic em palco cuja performance não desiludiu! "The Beast Brigade", "Fire" e "Sai da Minha Vida" soaram durante a performance da banda lisboeta, o último, integrante do álbum de 40 anos "Covers, Cu & Mamas" de Mata Ratos.


Os veteranos Sacred Sin foram os escolhidos para finalizar a noite. A paixão e habilidade dos músicos criou uma explosão de energia tão contagiante que envolveu todos os que estavam presentes. É absolutamente impossível destacar um só artista dentro deste quarteto uma vez que a consistência e harmonia entre os membros é notória sendo todos eles mestres na sua habilidade o que se traduziu como sempre numa performance arrebatadora. O tema "Hell" iniciou o stage diving e crowdsurfing. "Vipers", "False Deceiver" e "Dark Side" ecoaram no recinto dando origem a um wall of death.  

A noite estava terminada com um festival que não só trouxe momentos de companheirismo, mas também permitiu que os espectadores se conectassem com a música e com as emoções que ela evoca. Certamente, um evento inesquecível para todos os que estiveram presentes!


Texto por Rita Almeida
Fotografias por Igor Ferreira
Agradecimentos: Almada Death Fest