Descritos como power metal pela editora Pure Legend Records que lhes lança este que é o seu terceiro álbum, a verdade é que apesar do nome estranho e de algumas melodias, o quarteto suiço está bem mais próximo de um power metal americano do que europeu, tendo pujança a mais para esse efeito, tal como os Iced Earth, por exemplo. No entanto, não vale a pena perdermos tempo com etiquetas porque a música aqui contida tem capacidades mais que suficientes para concentrar em si todas as atenções.
Desde o tema título que dá início ao álbum, passando pela "Farewell To The Past" e pelo seu saudável riff a lembrar os tempos aúreos dos Running Wild no "Black Hand Inn", como pela empolgante "Cold Wind Of Death". Temos alguns momentos mais calmos como a folky "No More Messiah" mas que mesmo assim tem mais poder do que muitas bandas de power metal que andam por aí actualmente. É a energia, é a força, é o factor viciante que se instala e que faz querer ouvir vez após vez este trabalho.
Apesar da poderação ser muito poderosa - aquele pedal duplo que teima em aparecer em quase todas as faixas mas que brilha especialmente na "I Sold My Remorse" pelo groove e na "The Last Survival" pela brutalidade, dá gosto ouvir este álbum só pelo trabalho de bateria. De destacar também o trabalho das duas guitarras, complementando-se em ritmos e harmonias, embora no departamento dos solos não impressione particularmente. A voz de Tom Schluchter revela-se mais que adequada e sem os tiques normais do power metal europeu - daí ter referido aproximar-se ao americano.
No geral é um grande regresso de uma banda com uma identidade forte o suficiente para que manter ouvinte bem ocupado por quase cinquenta minutos. Verdadeiro poder é o que se encontra aqui, nesta banda que de certeza é o expoente máximo do seu país neste género. Com álbuns como este "Frozen Time", será uma injustiça se não subir mais uns degraus no reconhecimento por parte dos fãs de power metal. Grande álbum.
Desde o tema título que dá início ao álbum, passando pela "Farewell To The Past" e pelo seu saudável riff a lembrar os tempos aúreos dos Running Wild no "Black Hand Inn", como pela empolgante "Cold Wind Of Death". Temos alguns momentos mais calmos como a folky "No More Messiah" mas que mesmo assim tem mais poder do que muitas bandas de power metal que andam por aí actualmente. É a energia, é a força, é o factor viciante que se instala e que faz querer ouvir vez após vez este trabalho.
Apesar da poderação ser muito poderosa - aquele pedal duplo que teima em aparecer em quase todas as faixas mas que brilha especialmente na "I Sold My Remorse" pelo groove e na "The Last Survival" pela brutalidade, dá gosto ouvir este álbum só pelo trabalho de bateria. De destacar também o trabalho das duas guitarras, complementando-se em ritmos e harmonias, embora no departamento dos solos não impressione particularmente. A voz de Tom Schluchter revela-se mais que adequada e sem os tiques normais do power metal europeu - daí ter referido aproximar-se ao americano.
No geral é um grande regresso de uma banda com uma identidade forte o suficiente para que manter ouvinte bem ocupado por quase cinquenta minutos. Verdadeiro poder é o que se encontra aqui, nesta banda que de certeza é o expoente máximo do seu país neste género. Com álbuns como este "Frozen Time", será uma injustiça se não subir mais uns degraus no reconhecimento por parte dos fãs de power metal. Grande álbum.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
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