Uma banda que já existe desde o início da década de noventa mas que só lançou o primeiro álbum no final da mesma, o clássico intitulado "Gore Metal". Quinze anos depois, surge o seu quinto álbum de originais e provavelmente o melhor da carreira. Com um som explosivo, "Necrocracy" faz lembrar os clássicos dos Carcass, "Necroticism - Descanting The Insalubrious" e "Heartwork". Não quero dizer que se trata de uma cópia, porque nem se trata de síndrome de Avenged Sevenfold. A identidade da banda está presente, apenas estão mais potentes, estão mais melódicos e a produção está brutal.
Não deverá ser alheia a esta ligeira mudança de som o facto de a banda ter praticamente uma line-up totalmente renovada, sangue novo que trouxe ar fresco à cozinha pútrida dos Exhumed - que era pútrida mas cheia de requinte de mau gosto. Ou seja, o grindcore ficou para trás enquanto o death metal bruto e melódico deram um passo em frente. A diferença também parece estar patente nas letras, que aqui se focam mais em questões sociais e não tanto nas temáticas gore de antes - o próprio título reflecte isso mesmo.
Outra questão é o trabalho das guitarras solo que simplesmente deslumbram e que ainda tornam mais este álbum o vício que é. Comparando com os Carcass novamente, o que se tem aqui e a mudança que representa em relação ao anterior é como a mudança de um "Symphonies Of Sickness" para um "Necroticism" arraçado de "Heartwork", sem dúvida o álbum mais forte e apelativo da discografia da banda e um vício que surpreenderá todos os fanáticos de death metal por aí a fora. Com o regresso dos Carcass, esses mesmos fanáticos terão o ano das suas vidas.
Não deverá ser alheia a esta ligeira mudança de som o facto de a banda ter praticamente uma line-up totalmente renovada, sangue novo que trouxe ar fresco à cozinha pútrida dos Exhumed - que era pútrida mas cheia de requinte de mau gosto. Ou seja, o grindcore ficou para trás enquanto o death metal bruto e melódico deram um passo em frente. A diferença também parece estar patente nas letras, que aqui se focam mais em questões sociais e não tanto nas temáticas gore de antes - o próprio título reflecte isso mesmo.
Outra questão é o trabalho das guitarras solo que simplesmente deslumbram e que ainda tornam mais este álbum o vício que é. Comparando com os Carcass novamente, o que se tem aqui e a mudança que representa em relação ao anterior é como a mudança de um "Symphonies Of Sickness" para um "Necroticism" arraçado de "Heartwork", sem dúvida o álbum mais forte e apelativo da discografia da banda e um vício que surpreenderá todos os fanáticos de death metal por aí a fora. Com o regresso dos Carcass, esses mesmos fanáticos terão o ano das suas vidas.
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
