Da Grécia chegam-nos os The Slayerking, mais uma nova banda que se estreia com um álbum lançado agora em 2016. "Sanatana Dharma" é o trabalho em questão que nos mostra uma banda que mistura de maneira muito própria o doom (pensemos em bandas como Cathedral na altura da demo "In Memoriam" e uns My Dying Bride um pouco mais pensativos com a vida) com o metal gótico - e quando falamos em metal gótico, pensem mais numa mistura dos seus conterrâneos Nightfall com os Tiamat, por ali de alturas do clássico "Wildhoney". Já ficaram com uma ideia? Pronto.
As músicas em si até não se pode dizer que sejam aborrecidas (embora aquela "She Is My Lazarus" tenha capacidade para nos fazer carregar no botão de avançar a faixa) mas o grande problema detectado aqui é que não temos momentos verdadeiramente empolgantes. Existem alguns riffs de impor respeito - como o da "Sargon Of Akkad" que é o que se pode dizer um riff doom como mandam as regras, simples mas tremendamente eficaz - mas depois parece que essas boas ideias ou pormenores nunca vão desaguar em algo tão grandioso como o que foi sugerido. A já citada "Sargon Of Akkad" é um bom exemplo disso mesmo.
O foco da banda está mesmo em tentar hipnotizar o ouvinte, disso não existem dúvidas, no entanto, para tal, seria necessário algo mais para conseguir ter esse efeito, mais que não fosse de forma duradoura. O que acaba por acontecer, invariavelmente, é que temos temas que parecem começar de forma esplendorosa ("Magnificent Desolation" e "We Are The End" são apenas mais dois bons exemplos) e que depois o combustível simplesmente acaba. É um trabalho de estreia um pouco acima da média mas que acaba por não impactar da forma como se desejaria, mesmo ao final de bastantes audições.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
As músicas em si até não se pode dizer que sejam aborrecidas (embora aquela "She Is My Lazarus" tenha capacidade para nos fazer carregar no botão de avançar a faixa) mas o grande problema detectado aqui é que não temos momentos verdadeiramente empolgantes. Existem alguns riffs de impor respeito - como o da "Sargon Of Akkad" que é o que se pode dizer um riff doom como mandam as regras, simples mas tremendamente eficaz - mas depois parece que essas boas ideias ou pormenores nunca vão desaguar em algo tão grandioso como o que foi sugerido. A já citada "Sargon Of Akkad" é um bom exemplo disso mesmo.
O foco da banda está mesmo em tentar hipnotizar o ouvinte, disso não existem dúvidas, no entanto, para tal, seria necessário algo mais para conseguir ter esse efeito, mais que não fosse de forma duradoura. O que acaba por acontecer, invariavelmente, é que temos temas que parecem começar de forma esplendorosa ("Magnificent Desolation" e "We Are The End" são apenas mais dois bons exemplos) e que depois o combustível simplesmente acaba. É um trabalho de estreia um pouco acima da média mas que acaba por não impactar da forma como se desejaria, mesmo ao final de bastantes audições.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
