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Entrevista aos Battleroar


Os Battleroar são uma das referências no Heavy Metal épico da actualidade, e lançaram em Junho deste ano o seu quinto álbum “Codex Epicus”, o segundo com o vocalista Gerrit Mutz. Fomos conversar com a banda, para saber como foi o ano 2018 e o que preparam para o futuro.

M.I. - Vamos começar por Codex Epicus: como foi a reacção da crítica a este novo álbum?

O feedback que recebemos foi mais do que positivo! Algumas pessoas consideram que o Codex Epicus pode ser o nosso melhor álbum, até agora! Então, não nos queixamos!


M.I.- Codex Epicus é o segundo álbum com Gerrit Mutz como vocalista. A sua posição junto dos fãs já está consolidada?

Absolutamente! Gerrit já estabeleceu um relacionamento único com a nossa base de fãs desde o álbum anterior e, com este, ele apenas confirma que essa posição é sua.


M.I. - Em 2017 houve alterações de baterista e guitarrista – todas estas mudanças fazem dos Battleroar, uma nova banda?

Na verdade não... Talvez existam alguns elementos novos, como acontece com a técnica e a abordagem da performance, mas não com a música em geral. Cada novo membro foi integrado na música e na história da banda, com total respeito pelos nossos fãs, por isso não é algo realmente novo, além dos músicos como pessoas.


M.I. - Mark Shelton participou em Codex Epicus, e já o tinha feito no The Age of Chaos. Que memórias guardam desse grande nome da música e vosso amigo?

Eu sinto falta de Mark... Ele era o meu mentor, meu professor, meu músico favorito e influência, e a melhor pessoa que poderia encontrar na cena Heavy Metal... ele era um dos meus amigos mais queridos neste planeta e agora, tudo parece ser tão diferente... Que descanse em paz e um dia destes encontramo-nos nos céus...


M.I.- Codex Epicus traz novos elementos à vossa sonoridade, como a inclusão de clarinete ou o coro. Estes elementos são algo que surge naturalmente ou é o resultado da necessidade de fazer algo diferente do que foi feito até aqui?

As duas coisas que referes aqui, eram algo em que eu sempre quis trabalhar, mas por diferentes razões, nunca tinha acontecido, até agora. Neste álbum, consegui encontrar os artistas certos no lugar e no tempo certos, e aqui estamos nós. Isso é tudo.


M.I. - Quais são as vossas principais influências musicais?

Eu poderia citar centenas de nomes diferentes, mas de um modo geral posso dizer que sou atraído pelo elemento épico em todos os tipos possíveis de música. Então, um tema clássico ou uma banda sonora moderna pode ter o mesmo interesse para mim como a música folk ou death metal ou black metal ou qualquer outra coisa... Pessoalmente acredito que há música boa e música má, de acordo com o nosso gosto pessoal, além dos estilos musicais. Confia nos teus sentidos quando ouves música, esquecendo-te de géneros musicais e tendências... os teus ouvidos nunca mentem.


M. I. - Com Gerrit na Alemanha e os restantes elementos na Grécia, como é que fazem a gestão da banda para ensaios? É difícil?

É... e está a piorar com toda a crise financeira. Os bilhetes estão a ficar cada vez mais caros e nós, definitivamente, não podemos perder constantemente, dias de trabalho. Concentramo-nos mais na prática pessoal e tentamos tirar o melhor proveito do pouco tempo que podemos partilhar numa sala de ensaios.


M.I. - Qual o balanço que fazem destes 18 anos de carreira?

Muitas lembranças... boas e más. Não posso dizer com certeza as que tivemos mais. Mas definitivamente, não importa o quê... foi digno! Eu não mudaria muito se pudesse viajar no tempo. Até os piores momentos foram uma grande lição para mim. Então, não me arrependo, não há retiros... marcha para a frente até ao amargo fim!


M.I. - Querem partilhar connosco os vossos planos para o futuro?

Estamos a planear fazer alguns shows pela Europa, e mais tarde, em 2019, vamos começar a trabalhar em coisas novas.
Obrigado pela entrevista. Epic rules!


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Entrevista por Rosa Soares