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Philip Anselmo considera que o regresso dos concertos de metal durante a crise do coronavírus será "desafiador"


Embora já tenhamos acesso a talvez 50% da experiência de um concerto, com várias bandas a desdobrarem-se em inúmeras atuações em direto nas redes sociais, é sabido que nada bate a experiência de um concerto ao vivo, mas como referiu Philip Anselmo no último episódio do podcast "The Last Show", da Revolver, que pode ser visualizado abaixo, ainda há um longo caminho a percorrer até reavermos essa experiência na plenitude:

"Acho que vai ser muito difícil a vários níveis... Estamos a tentar pensar em algo apenas para fazer as coisas voltarem a acontecer ou a pensar como nos comportaremos quando as coisas voltarem a acontecer. Portanto, é bizarro.

"Para nós, esta merda não tem precedentes. Eu não sei como é que se vai fazer isto novamente. Eu não sei. Especialmente para as bandas que tocam o género que nós tocamos, o seu objetivo principal é reunirem o máximo de pessoas numa sala e fazer com que elas curtam na plateia; esse é o objetivo principal do concerto. E, realmente, ao longo de toda a minha carreira, e ouvi isso de milhões de outras bandas que tocam o mesmo género, nós alimentamo-nos - como banda - da energia do público. Portanto, será desafiador, não há outra hipótese.

"Olhas para o entretenimento e como nos impregnamos nele, todas as pessoas precisam disso - todas as pessoas precisam de se divertir a dada altura, por isso, voltarmos a isso e adaptarmo-nos às novas regras sociais, terá de ser uma obrigação, acho eu."


Por: Bruno Porta Nova - 26 maio 20